Juventude de Belém

Espaço dedicado ao GRANDE CLUBE DE FUTEBOL "OS BELENENSES"

terça-feira, fevereiro 28, 2006

FELIZMENTE DJURDJEVIC ESTÁ BEM

O médio Djurdjevic dormiu ontem em sua casa, após os exames feitos no Hospital São Francisco Xavier nada de grave terem revelado. O diagnóstico final foi tranquilizante quanto a um eventual problema cardíaco, pois as dores sentidas deveram-se apenas a uma contusão toráxica mas o atleta não ganhou para o susto.

A O JOGO, Djurdjevic contou, na primeira pessoa, o que foi aquele minuto 50 do jogo com a Naval, no qual caiu de joelhos no Restelo, agarrado ao peito, logo a seguir a ter sofrido uma entrada dura. "No momento da pancada, apenas senti uma dorzinha, e achei normal. Só depois, quando voltei a entrar na partida, é que veio a dor maior e a dificuldade em respirar. Eu conheço o meu corpo e sabia que não era nada de muito grave, mas o facto de não conseguir respirar assustou-me", confessou o montenegrino. Mas quem mais sofreu foram os pais e irmã do jogador. Estes encontram-se em Portugal e foram assistir ao jogo e, quando viram Djurdjevic sair do recinto de ambulância, ficaram em pânico. Calculando isso, e mesmo com dores, o médio fez questão de tranquilizar a família. "Os meus pais estavam no Restelo a assistir ao jogo e eu sabia que tudo parecera mais grave. Por isso, quando ia na ambulância, pedi ao massagista Carlos Jorge para lhes ligar e dizer-lhes para não se preocuparem que estava tudo bem", revelou. No regresso a casa, noite dentro, Djurdjevic foi acompanhado por este elemento belenense e, ainda antes de dormir, teve a visita do enfermeiro Pedro Silva. Após ter "dormido bem", o médio passou um dia onde colegas e dirigentes do Belenenses fizeram questão de lhe dar grande apoio. "Foi bom sentir o quanto gostam de mim", acrescentou.

Sobre o estado de Djurdjevic, o médico Rui Miller reiterou que tudo não passou mesmo de um grande susto. "O jogador sofreu uma contusão com alguma gravidade, mas que, apesar de dolorosa, não representa nada de especial", afirmou. Agora, o segredo é mesmo... o repouso.

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

BELENENSES 2 - NAVAL 3

A Naval mostrou sempre mais vontade de ganhar o jogo que os azuis do Restelo e foi essa força psicológica que acabou por ditar o resultado final.
A vitória da Naval no Restelo não oferece contestação.
A equipa orientada pelo adjunto Fernando Mira revelou ousadia suficiente e uma boa organização para derrotar um Belenenses apático, com um futebol demasiado previsível e muito permeável nas suas linhas atrasadas.
A equipa de José Couceiro fez um jogo muito mau e o aparente equilíbrio no resultado só existe porque o Belenenses beneficiou de dois erros infantis da Naval: um autogolo de Nélson Veiga e um penálti cometido por Fernando. Porque, de resto, os azuis do Restelo foram de uma pobreza franciscana nas suas acções, quer defensivas, com o sector mais recuado a cometer falhas imperdoáveis, como atacantes, com os avançados a revelaram uma grande inoperância.Quem tem razões para sorrir é a Naval. Fez um jogo inteligente e soube tirar partido das fraquezas do adversário. A equipa jogou sem complexos por ocupar uma posição complicada na tabela e revelou a ambição de lutar pelo resultado.
Os primeiros minutos revelaram um Belenenses, num 4x4x2 de cariz ofensivo, com Romeu e Meyong na frente, implantado no meio-campo adversário a fazer uma grande pressão sobre o jogador da Naval que tinha a bola. E logo aos 8’, os azuis conseguiram uma oportunidade de golo, ainda que através de um lance de bola parada. Um cruzamento de Rui Jorge, na direita, para Meyong, de cabeça, obrigou Taborda a uma excelente intervenção para canto. Mas o ascendente azul foi sol de pouca dura.
A Naval, arrumada em campo num arrojado 4x3x3, colocava em prática essa ambição. E na primeira vez que conseguiu aplicar o contra-ataque podia ter chegado ao golo, mas Bruno Fogaça, na cara de Pedro Alves, rematou ao lado. Mas o aviso estava dado. E o golo da Naval acabou mesmo por surgir, ainda que com alguma dose de felicidade. A bola rematada por Tiago ressaltou em Gaspar e sofreu um desvio que acabou por trair Pedro Alves, entrando ao primeiro poste.
Mas o mau jogo do Belenenses, com um meio-campo desarticulado e sem progressão no terreno, assim como o afunilamento do jogo pela zona central, ia-se acentuando. A Naval era uma equipa mais madura, disciplinada tacticamente e chegou com toda a naturalidade ao segundo golo (36’), num lance iniciado em Fajardo e finalizado por Saulo.
A vencer por 2-0, a Naval veio para a segunda parte disposta a gerir a vantagem. Couceiro, por sua vez, mexeu na equipa, lançou Zé Pedro e Dady e o Belenenses passou a jogar em 4x3x3, mas o futebol dos azuis continuava a cometer os mesmos erros. Fraca ocupação das faixas laterais na transição para o ataque e uma grande insegurança nas linhas atrasadas. Aos 62’, Romeu teve uma boa chance de finalizar, mas o cabeceamento saiu à figura de Taborda. O jogo caminhava para a monotonia, quando os azuis receberam uma dádiva do céu. Um autogolo de Nélson Veiga, após cruzamento de Rui Jorge, fez sonhar o Belenenses num resultado diferente. Qual quê. Na resposta, a Naval fez o 3-1, por Lito, em mais uma desatenção da defesa azul.A história do jogo estava sentenciada. A equipa de Couceiro ainda reduziu a desvantagem, por intermédio de Meyong, de penálti, mas a verdade é que os azuis do Restelo nunca fizeram nada de válido para que o resultado não fosse outro que a derrota.
Não vale a pena, estarmos a lamentar o que se passou, dado que por mais triste e vergonhoso que seja, tem sido assim esta época. Mas apesar de isto tudo, eu confio que vamos permanecer na Liga, só espero que todos também continuem a acreditar.

sábado, fevereiro 25, 2006

CONVOCADOS PARA A BATALHA NAVAL


O técnico José Couceiro divulgou hoje, após o final do treino, a lista dos 18 eleitos para a partida de amanhã, domingo, frente à Naval 1º Maio, actual 17º classificado, relativo à 24ª jornada da Liga Betandwin, que se realiza no Estádio do Restelo a partir das 16h00.
O jogo será arbitrado por Cosme Machado, da AF Braga, auxiliado por Alfredo Braga e por Nuno Manso, também da AF Braga. António Marques será o observador da partida e os delegados nomeados pela Liga de Clubes são Carlos Marques e Raúl Silva.
LISTA DE CONVOCADOS:
Guarda-redes: Marco Aurélio e Pedro Alves.
Defesas: Sousa, Amaral, Rolando, Gaspar e Rui Jorge.
Médios: Rui Ferreira, Sandro Gaúcho, Rúben Amorim, Pinheiro, Fábio Januário, José Pedro e Djurdjevic.
Avançados: Meyong, Romeu, Dady e Paulo Sérgio.
De fora da convocatória ficaram Pelé e Vasco Faísca, castigados, Silas, por lesão, para além de Ricardo Araújo, Ahamada e Ceará.
Assim, as alterações nos convocados em relação ao último jogo na Amadora, são as entradas de Gaspar, Sandro Gaúcho, Pinheiro e Meyong, para as saídas de Pelé, Vasco Faísca, Silas e Ahamada.
A equipa seguiu para estágio após o treino de hoje, numa unidade hoteleira perto de Carcavelos, de onde sairá para o Estádio do Restelo, amanhã, cerca das 13h45, com chegada prevista ao Restelo às 14h30.
PREÇOS DOS BILHETES
Sócios
Quota Suplementar – Contribuinte – 6 €
Quota Suplementar – Estudante – 3 €
Quota Suplementar – Reformado – 3 €
Quota Suplementar – Acompanhante – 10 €
Não Sócios
Central Nascente (Anel Superior) – 20 €
Lateral Nascente (Anel Superior) – 15 €
Topo Norte (Anel Superior) – 7,5 €
Pelo facto do jogo se realizar a um domingo à tarde, sem transmissão televisiva, e dado os reduzidos preços dos bilhetes, fica o apelo para que todos os sócios e adeptos do Belenenses se desloquem ao Estádio do Restelo, para apoiarem a equipa e o clube, pois o seu apoio será fundamental para a conquista dos três pontos em disputa.
Não fique em casa! Vá ao Restelo apoiar o Belenenses!

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Estrela da Amadora 1-2 BELENENSES !!!

O treinador do Estrela passou grande parte do jogo a acertar a defesa para ficar seguro e, com isso, teve de abdicar de algumas ideias iniciais.
A acção de Silas fez ontem toda a diferença na Reboleira. Talvez seja exagero defender que o Belenenses “só” venceu pela forma como ele conseguiu, em dois lances, destroçar a defesa contrária.
Chegou aos 2 golos por via disso, é certo, mas depois soube controlar o jogo e apenas se viu em sobressalto mesmo no fim, devido a uma má intervenção do guarda-redes Pedro Alves, lance que estaria na origem do golo estrelista.
Às aranhas
O treinador do Estrela, mostrou-o uma vez mais, não tem ideias pré-concebidas acerca do futebol, não se rege pelos livros, antes pelo instinto. E mesmo que isso nem sempre resulte, a verdade é que se trata de uma lufada de ar fresco num jogo que entre nós é feito quase sempre da mesma forma.
Ontem voltou a surpreender. A partir de uma ideia de 3x3x4, onde o meio-campo parecia descompensado à esquerda, tentou que a tracção dianteira (Manu, Paulo Machado, Rui Borges e Semedo) fizesse a diferença. Só que do lado contrário Couceiro também tinha uma na manga: a movimentação de Silas.
Arrumando a equipa com Rui Ferreira a cobrir a “cabeça da área”, e com um trio de médios (Amaral, Rúben Amorim e Djurdjevic), tentava surpreender com as diagonais de Silas: partida da esquerda para o centro ou para a direita.
Numa primeira leitura, Toni apostou na cobertura de Jordão a Silas. Pouco depois, percebendo a inconsistência da marcação, recuou Tony e passou a ter quatro defesas. Mas manteve Jordão logo à frente de Maurício e Pedro Simões, cavando distâncias muito grandes na equipa. Só André Barreto fazia a ligação com o ataque.
Os golos
Ainda o Estrela não tinha acertado lá atrás quando Silas fez o primeiro golo. E, numa movimentação quase igual, iria assistir, minutos depois, Rúben Amorim. Em três minutos, o Estrela foi destroçado: nem o quarteto ofensivo conseguira fazer desgraças, nem o cinco da defesa evitou levar a volta de Silas. Entre uma ideia romântica do jogo (a de Toni) e uma prática (a de Couceiro), esta última vencia de forma clara.
Nova fórmula
Claro que Toni não desistiu. Para a segunda parte voltou à carga. Sem Hugo Carreira e sem Paulo Machado; com Tony e Semedo a cobrirem as laterais na zona defensiva; com Rui Duarte no meio-campo e Bevacqua a bater-se com Pelé e Rolando. Couceiro não reagiu. Esperou. E o tempo correu a favor das ideias dele, porque os da Amadora continuavam com muita gente na frente, mas sem “cabeça” para fazer as coisas bem.
O susto
O Estrela parecia estar no tapete. Não agia nem reagia. O Belenenses segurava o jogo, e bem. De repente, tudo mudou: Pedro Alves deixou passar por debaixo de si uma bola rematada por Maurício (perfeitamente defensável). Os estrelistas, a um golo do empate, e já com o argentino Nieto em campo (e sem Pedro Simões, entretanto expulso) passaram a fazer um futebol directo, em busca de uma bola perdida na área que pudesse ir para a baliza. Algum coração, pouca razão, e nem uma acção perigosa.
O mérito da vitória azul não se discute. A equipa passa a estar agora numa posição mais confortável. E Toni, que continua a tentar inventar alguma coisa interessante com tantos jogadores semelhantes, desde o início do campeonato, também não deve abdicar das ideias que tem: são muito práticas e interessantes.
(Análise do Jogo: Record)

sábado, fevereiro 18, 2006

CONVOCADOS RUMO Á AMADORA


O técnico José Couceiro divulgou hoje, no final do treino, a lista dos 18 eleitos para a partida de amanhã, domingo, frente ao Est. Amadora, actual 10º classificado.

O jogo relativo à 23ª jornada da Liga, realiza-se no Estádio José Gomes, pelas 16h00.O jogo será arbitrado por Pedro Proença, da AF Lisboa, auxiliado por Tiago Trigo, da AF Lisboa e por Eduardo Gaspar, da AF Leiria. Manuel Faria será o observador da partida e os delegados nomeados pela Liga de Clubes são Manuel Aranha e José Ré.

LISTA DE CONVOCADOS:
Guarda-redes: Marco Aurélio e Pedro Alves.
Defesas: Sousa, Amaral, Pelé, Rolando, Vasco Faísca e Rui Jorge.
Médios: Rui Ferreira, Rúben Amorim, Silas, Fábio Januário, José Pedro e Djurdjevic.
Avançados: Ahamada, Romeu, Dady e Paulo Sérgio.

De fora da convocatória ficaram Gaspar, Sandro Gaúcho, Ricardo Araújo, Pinheiro, Meyong e Ceará.Assim, as alterações nos convocados em relação ao último jogo, são as entradas de Amaral, Vasco Faísca e José Pedro, para as saídas de Gaspar, Sandro Gaúcho e Meyong.A equipa seguiu para estágio após o treino de hoje, numa unidade hoteleira perto de Carcavelos, de onde sairá para o Estádio José Gomes, amanhã, cerca das 13h45, com chegada prevista à Reboleira às 14h30.Dado a importância deste jogo, segundo palavras do técnico José Couceiro, espera-se que sejam muitos os adeptos e associados do Belenenses que se desloquem à Amadora para apoiar a equipa neste confronto que não se será fácil, sendo que, certamente a equipa corresponderá aos desejos dos seus adeptos, colocando em campo qualidade, atitude e vontade de vencer.