Juventude de Belém

Espaço dedicado ao GRANDE CLUBE DE FUTEBOL "OS BELENENSES"

domingo, setembro 30, 2007

osBELENENSES 1 - P. FERREIRA 0 (6ª JORNADA)

A equipa de Futebol do Belenenses venceu esta noite a formação do Paços de Ferreira por 1-0, em jogo da 6ª jornada da Liga Profissional, realizado no Estádio do Restelo, com um golo de belo efeito de Roncatto, após excelente assistência de Silas, naquela que foi a melhor jogada do encontro.

Numa partida nem sempre bem disputada, fruto do terreno pesado e da sobrecarga de jogos que as duas equipas têm tido nas últimas semanas, a formação do Belenenses foi sempre superior ao adversário, justificando a vitória no final do encontro.

Jorge Jesus regressou ao esquema táctico habitual, abdicando do sistema de três centrais utilixado nos últimos jogos, actuando de início com Silas, José Pedro e Fernando no apoio aos dois avançados, Weldon e Roncatto, cabendo a Rúben Amorim o papel de médio mais recuado da equipa.

Aos 5 minutos de jogo, Weldon escapou-se à defesa adversária e quando se aprestava a isolar-se é derrubado por Luiz Carlos, com o árbitro a assinalar a respectiva infracção, mas a perdoar a acção disciplinar ao defesa pacense.

O Belenenses procurava o golo sobretudo através de lances de bola parada - pontapés de canto e livres - com a defesa adversária a sentir algumas dificuldades para suster o ataque azul.

Weldon foi o jogador mais perdulário do encontro e começou logo aos 23 minutos, quando apareceu isolado e perdeu tempo de remate, permitindo a intervenção da defesa pacense.

O Paços de Ferreira só aos 36 minutos criou perigo junto da baliza azul, primeiro com um remate de Fernando Pilar de fora da área, a obrigar Costinha a excelente intervenção para canto, com Luiz Carlos, na marcação do respectivo pontapé de canto a cabecear, obrigando Costinha a nova intervenção de grande qualidade.

O Belenenses «acordou» fruto dessas duas jogadas de perigo do Paços de Ferreira, e aos 42 minutos inaugurou o marcador, com Silas a fazer uma excelente abertura ao primeiro toque para as costas do lateral-esquerdo Mangualde, com Roncatto a surgir rápido e a tirar o defesa pacense da sua frente para rematar com força e colocação, fazendo um golo de belo efeito.

Ainda antes do intervalo, destaque para um lance de contra-ataque do Belenenses, muito perigoso, com Luiz Carlos a cortar a bola com a mão, quando Silas se preparava para isolar, tendo visto o cartão amarelo das mãos de Augusto Duarte, muito perduário nas acções diciplinares.

O intervalo surgiu com o Belenenses na frente do marcador, fruto de um excelente golo de Roncatto, aos 42 minutos de jogo.

A segunda parte foi mais disputada, com as duas equipas mais «partidas» no terreno, mas sem que a qualidade técnica do encontro melhorasse, sendo que as poucas jogadas de perigo eram sempre anuladas pela defensiva contrária ou por inépcia atacante.

Aos 63 minutos, Jorge Jesus vendo a equipa com algumas dificuldades no duelo do meio-campo, colocou Gabriel Gómez em campo, no lugar de Fernando, com a equipa a ganhar logo mais poder de choque e capacidade física.

Pouco depois, aos 65 minutos, Weldon aproveitou uma desatenção da defesa contrária para surgir completamente isolado na cara de Peçanha e com todo o tempo para fazer o golo, permitiu ao guarda-redes adversário uma boa defesa, desperdiçando o golo de uma forma incrível.

Pouco depois, aos 68 minutos, seria a vez de Evandro Paulista render Silas, numa substituição já a pensar no jogo com o Bayern na próxima Quinta-feira, dando descanso ao médio internacional português, algo fatigado.

Aos 78 minutos Weldon inicia um contra-ataque perigos e assiste Evandro Paulista, com este a rematar forte, mas ao lado da baliza de Peçanha.

Três minutos mais tarde, Hugo Alcântara assiste Weldon, que novamente solto nas costas da defesa contrária, perde tempo de remate e permite a intervenção de um defesa pacense. Weldon sempre muito activo, mas numa noite para esquecer a nível de concretização.

Aos 84 minutos, Amaral rendeu Roncatto - completamente esgotado - subindo Cândido Costa - autor de uma excelente exibição - para o lado direito do meio-campo.

Antes do apito final do árbitro, Evandro Paulista executa um cruzamento a assistir José Pedro, para um remate que tabela num defesa contrário e obriga Peçanha a uma defesa fantástica para evitar o segundo golo da nossa equipa.

O jogo terminou pouco depois, com uma vitória importante e merecida da nossa equipa, que desta forma ascendeu ao 8º lugar da Liga Profissional, com 7 pontos, dando um ânimo reforçado para o aguardado embate da próxima Quinta-feira, diante do Bayern de Munique.

Ficha do Jogo:

Estádio do Restelo - 30 Setembro 2007

Árbitro: Augusto Duarte, da AF Braga, auxiliado por Nuno Manso e por Paulo Soares.

Belenenses: Costinha; Cândido Costa, Rolando, Hugo Alcântara e Rodrigo Alvim; Rúben Amorim; Silas (Evandro Paulista, 68m), José Pedro e Fernando (Gabriel Gómez, 63m); Weldon e Roncatto (Amaral, 84m).

Paços de Ferreira: Peçanha; Ferreira, Tiago Valente, Luiz Carlos e Mangualde; Filipe Anunciação (Wesley, 55m); Dedé e Fernando Pilar; Edson (Edson Di, 45m), Ricardinho e Furtado (Márcio Carioca, 64m).

Golos: Roncatto (42m).

Disciplina: Cartão Amarelo a Luiz Carlos (44m) e José Pedro (68m).

Resultado Final: Belenenses 1-0 Paços de Ferreira



MELHOR JOGADOR PARA O BLOGUE JUVENTUDE DE BELÉM:



COSTINHA

E

CÂNDIDO COSTA



FONTE: Site Oficial do Clube de Futebol "Os Belenenses"



osBELENENSES 24 - BENFICA 23 (LIGA HALCON)

A equipa de Andebol do Belenenses venceu, ontem à tarde, a formação do Benfica, por 24-23, num emocionante jogo realizado no Pavilhão Acácio Rosa, a contar para a 3ª jornada da Liga Halcon, num emocionante jogo, decidido, uma vez mais, nos últimos segundos do encontro.

Conhecidos os problemas que afectam a equipa, e sem poder contar com o contributo do central Pedro Gama - ainda a recuperar de uma intervenção cirúrgica ao nariz - e com o outro central, o capitão Pedro Matias, ainda bastante limitado fisicamente - dado estar a recuperar de uma lesão no pulso - os atletas do Belenenses deram uma excelente imagem do seu valor, jogando com bastante garra e determinação.

Num jogo marcado, uma vez mais, pela diferença de critérios da dupla de arbitragem no que concerne às acções defensivas, sobre as quais são assinalados livre de sete metros - com claro prejuízo para a nossa equipa - o Belenenses não entrou bem no encontro, chegando aos 15 minutos de jogo a perder por 3-8.

No entanto, um pedido de desconto de tempo, oportunamente solicitado pelo Prof. João Florêncio, acalmou os atletas azuis e motivou os mesmos para uma recuperação sensacional, com uma parcial de 10-3, favorável à nossa equipa, tendo o intervalo chegado com 13-11 no marcador, para alegria dos adeptos do Belenenses presentes nas bancadas.

A segunda parte foi mais equilibrada, novamente com uma clara dualidade de critéirios na marcação de livres de sete metros, com prejuízo para a nossa equipa, com as duas equipas quase sempre empatadas no marcador ou separadas pela margem mínima.

Perto do final, e com Hugo Figueira a brilhar, ao defender 5 livres de sete metros, o Belenenses adiantou-se no marcador, com 23-20 no marcador, com apenas 4 minutos para jogar.

Esperava-se que essa vantagem fosse suficiente, mas um último esforço da forte equipa adversária, algumas decisões controversas da dupla de arbitragem e algum desacerto dos nossos atletas, levaram a que o empate a 23 golos surgisse já no derradeiro minuto do encontro.

No entanto, a dez segundos do final, o jovem Nélson Pina sofreu uma falta merecedora de livre de sete metros, e Tiago fonseca, chamado a converter, não desperdiçou a ocasião e colocou o Belenenses a vencer por 24-23, para delírio dos adeptos presentes no Pavilhão Acácio Rosa.

Com dez segundos para jogar o Benfica ainda tentou o empate, mas sem efeito, dado a pressão defensiva dos azuis e uma intervenção de Hugo Figueira sobre o apito final.

Vitória muito importante - e nmerecida - da nossa equipa, após a infelicidade dos dois primeiros jogos do campeonato, dando uma clara imagem do seu valor e da sua capacidade de luta, de sofrimento e união dentro do campo. Parabéns aos nossos «Cruzados»!

Pelo Belenenses alinharam e marcaram:

Hugo Figueira e Vasco Ribeiro (nj); José Rocha (1), Bruno Moreira (3), Pedro Neto (4), Nélson Pina (4), Francisco Seco (1), Pedro Matias (3), Tiago Fonseca (3), Pedro Spí­nola (1), Nikola Miricki (4), Tiago Santos (-), Rui Varela (nj) e David Santos (nj).

Resultado Final: Belenenses 24-23 Benfica

osBELENENSES 76 - VAGOS 59 (TORNEIO DOS CAMPEÕES)

A equipa de Basquetebol do Belenenses estreou-se da melhor forma na edição deste ano do Torneio dos Campeões, ao derrotar a formação do Vagos por 76-59, em jogo de apuramento realizado no Pav. Galamba Marques, na Figueira da Foz.

Com esta vitória obtida neste Sábado, a formação do Restelo apurou-se para a final desta Fase de Apuramento, a ter lugar hoje, Domingo, pelas 16h30, no Pavilhão Acácio Rosa, diante da formação do Barreirense, sendo que, o vencedor desse encontro será apurado para a Fase Final do VI Torneio dos Campeões, juntamento com as formações da Ovarense, FC Porto e Lusitânia.

A equipa do Belenenses, orientada interinamente por Ivan Kostourkov, dado a intervenção cirúrgica ao coração a que foi sujeito o Prof. Luis Silveira na passada Quinta-Feira, dominou o encontro, vencendo a mais recente formação profissional por 17 pontos de diferença.

Destaque para excelente exibição de Diogo Carreira, o MVP do encontro, com 28 pontos obtidos, 4 ressaltos, 3 roubos de bola e 2 assistências.

De registar ainda que Ike Nwankwo já actuou alguns minutos neste encontro, dado ter iniciado os treinos apenas a meio da semana, mostrando desde já a sua mais-valia, ao conquistar 7 ressaltos e ao fazer 2 desarmes de lançamento em apenas 12 minutos em campo.

Pelo Belenenses alinharam e marcaram:

Diogo Carreira (28), Paulo Simão (4), Jamie Kendrick (9), Anderson Ferreira (8) e Artur Cruz (12). Daniel Monteiro (10), Ike Nwankwo (5), Aylton Medeiros (-), Nuno Monteiro (-) e Bruno Tomé (-).

Hoje, Domingo, pelas 16h30, no Pavilhão Acácio Rosa, o Belenenses disputará a final desta Fase de Apuramento diante do Barreirense! Compareça! Vá apoiar a nossa Equipa! Não Falte!

sábado, setembro 29, 2007

LISTA DE CONVOCADOS (6ª JORNADA)

Após a realização do treino matinal de hoje, foi conhecida a lista de 19 atletas convocados pelo técnico Jorge Jesus, para o jogo de amanhã, diante do Paços de Ferreira, a contar para a 6ª jornada da Liga Bwin, que terá lugar no Estádio do Restelo, pelas 18h00.

Este jogo, de grande importância para a nossa equipa - para não cair nos lugares do fundo da tabela classificativa - será arbitrado por Augusto Duarte, da AF Braga, auxiliado por Nuno Manso e por Paulo Soares.

LISTA DE CONVOCADOS:

Guarda-Redes: Costinha e Marco Gonçalves.

Defesas: Cândido Costa, Amaral, Rolando, Hugo Alcântara, Devic e Rodrigo Alvim.

Médios: Gabriel Gómez, Rúben Amorim, José Pedro, Silas, Rafael Bastos e Fernando.

Avançados: Mendonça, Weldon, Roncatto, Evandro Paulista e João Paulo.

De fora da convocatória ficaram Thiago Schimdt, Gonçalo Brandão, Weverson, Areias, Carlos Alves, Mano, Hugo Leal e Sandro Moreira.

BILHETES PARA O BELENENSES - PAÇOS FERREIRA:

Quotas Suplementares para Sócios:

Contribuintes - 6,00€

Estudantes / Reformados - 3,00€.

Acompanhantes - 10,00€

Quota Azul - Gratuita

Bilhetes para Não-Sócios:

Central Nascente Superior - 20,00€

Central Nascente Inferior - 15,00€

Topo Norte Superior - 10,00€

Topo Norte Inferior - 7,50€

Domingo venha ao Restelo e disfrute de uma vista magnífica sobre o Rio Tejo. Venha viver a Festa do Futebol! Traga a sua família para este jogo cheio de emoções. Vai ser um Grande Jogo!

APOIE A NOSSA EQUIPA!!!!

PORTIMONENSE 1 (4) - osBELENENSES 1 (3) (TAÇA DA LIGA)

A equipa de Futebol do Belenenses foi esta tarde eliminada da Carlsberg Cup, ao sair derrotada no desempate por grandes penalidades diante da formação do Portimonense, após terminar os noventa minutos de jogo empatado a uma bola, num jogo realizado no terreno do clube da Liga Vitalis.

Num jogo disputado com a presença de largas centenas de adeptos azuis nas bancadas do Municipal de Portimão, assistiu-se a uma boa primeira parte, pese o intenso calor que se fazia sentir, com várias oportunidades de golo para ambos os conjuntos.

Entrou melhor a equipa da casa, que se acercou da baliza de Marco Gonçalves por duas vezes com relativo perigo, mas rapidamente o Belenenses começou a tomar conta do jogo e a chegar perto da baliza adversária.

João Paulo Oliveira deu o mote com um remate rasteiro, após boa jogada individual, seguindo uma sequência de cantos a favor do Belenenses e mais oportunidades para as nossas cores, como aos 16 minutos, quando Evandro Paulista cabeceou a rasar a poste da baliza contrária.

Nessa altura o Portimonense tentava reequilibrar a partida, e aos 24 minutos chegou-se a gritar golo, quando o ex-Belenenses Paulo Sérgio coloca a bola no fundo das redes, mas já em fora-de-jogo correctamente assinalado pelo auxiliar.

Logo na resposta surge a melhor ocasião da primeira parte; boa jogada de João Paulo Oliveira, que endossa a bola a Rafael Bastos, que chuta fazendo a bola bater estrondosamente na trave.

Até final da primeira parte, o sinal mais continuou a ser do Belenenses, mas novo momento de maior perigo para a baliza do Portimonense só surgiu aos 45 minutos, quando Fernando, após boa solicitação de Silas, aparece cara-a-cara com o guarda-redes contrário, e não consegue inaugurar o marcador, aparecendo um defesa a cortar para fora o remate do brasileiro.

Pensava-se que a segunda parte poderia ser melhor, devido ao entardecer e à diminuição da temperatura, mas a verdade é que foi mais pobre, apesar dos golos só terem surgido por essa altura.

O Belenenses surgiu no terreno com a primeira alteração, com a entrada de Weldon para o lugar de Evandro Paulista e o início do segundo tempo começou com o Portimonense a tentar chegar à vantagem, mas sem conseguir criar reais ocasiões de golo, e assim se passaram os primeiros 15 minutos.

Por essa altura, Jorge Jesus promove novas alterações no conjunto azul, substituindo Silas e Rafael Bastos, fazendo entrar Rúben Amorim e Roncatto, e a verdade é que novamente a partir desse momento o Belenenses torna a comandar a partida e aos 66 minutos chega ao golo, após excelente jogada colectiva, começada num lançamento longo de Gabriel Gómez para Weldon, que por sua vez, passa para Roncatto, que endossa a bola para Fernando que, à entrada da área, e após fintar um adversário, remata sem hipóteses de defesa.

Estava inaugurado o marcador e as centenas de adeptos belenenses festejavam efusivamente nas bancadas.

A partir daí, o Portimonense procurou o empate, mas o Belenenses conseguia estancar as ofensivas adversárias, apostando agora mais numa toada de contra-ataque.

Aos poucos, os algarvios iam acreditando que podiam chegar a igualdade, ainda para mais quando o Belenenses jogava com Gonçalo Brandão claramente inferiorizado após ter chocado com um adversário, mas a nossa equipa parecia controlar as operações e o resultado.

No entanto, aos 83 minutos aconteceu o empate, após lançamento longo para as costas da defesa azul, onde aparece Paulo Sérgio isolado para colocar a bola no fundo das redes da baliza à guarda de Marco Gonçalves. Balde de água fria para os jogadores e adeptos azuis.

O Belenenses acusou o golpe e o Portimonense procurou ainda chegar à vitória mas sem sucesso, arrastando-se o jogo até à lotaria das grandes penalidades, onde a sorte nada quis com a nossa equipa, acabando prematuramente afastada da nova competição do panorama competitivo nacional.

Ficha do Jogo:

Estádio Municipal de Portimão

Árbitro: Hugo Miguel, da AF Lisboa, auxiliado por Ricardo Santos e Hernâni Fernandes.

Portimonense: Etulain; João Vítor, Nuno André Coelho, Welligton e Emídio Rafael; Nuno Coelho; Paulo Sérgio, Diogo (Tarantini, 71m) e Carlos Manuel; Pimenta (Raphael Freitas, 71m) e Maxi Bevacqua (Gonzalo, 62m).

Belenenses: Marco Gonçalves; Amaral, Rolando, Hugo Alcântara e Gonçalo Brandão; Gabriel Gómez; Rafael Bastos (Roncatto, 60m), Silas (Rúben Amorim, 60m) e Fernando; Evandro Paulista (Weldon, 45m) e João Paulo.

Golos: Fernando (66m) e Paulo Sérgio (83m).

Disciplina: Cartão Amarelo para Emídio Rafael (31m), Gabriel Gómez (55m), Paulo Sérgio (77m), Fernando (78m), Gonzalo (90m) e Hugo Alcântara (90m).

Resultado Final: Portimonense 1-1 Belenenses

Desempate por Grandes Penalidades:

1-0 - Golo de Tarantini

1-1 - Golo de Rúben Amorim

1-1 - Falha de Welligton (Defesa de Marco Gonçalves)

1-2 - Golo de Roncatto

2-2 - Golo do Gonzalo

2-3 - Golo de Gabriel Gómez

3-3 - Golo do Raphael Freitas

3-3 - Falha de Weldon (Remate à Trave)

4-3 - Golo do Paulo Sérgio

4-3 - Falha de Rolando (Remate ao Lado)

Resultado do Desempate: Portimonense 4-3 Belenenses

MARÍTIMO 2 - osBELENENSES 0 (5ª JORNADA)

A equipa de Futebol de «Os Belenenses» saiu ontem derrotada do Estádio dos Barreiros, no Funchal, ao perder 2-0 com a formação do Marítimo, num jogo onde o resultado é enganador e que ficou marcado pela infelicidade na finalização dos atletas azuis.

Num jogo disputado menos de 72 horas após a partida de Munique, para a Taça UEFA, e com duas viagens de avião pelo meio, os pupilos de Jorge Jesus acusaram algum (natural) desgaste, tendo efectuado uma exibição esforçada, mas uma vez mais, pecando na finalização.

O técnico azul manteve a estrutura e o esquema táctico utilizado em Munique, mantendo os três centrais, sendo que Gabriel Gómez e Weldon foram as novidades no onze titular, surgindo nos lugares de Roncatto e Evandro Paulista, com Silas a passar para o ataque, actuando ao lado de Weldon.

Foi uma primeira parte muito táctica, com poucas oportunidades de golo de parte a parte, com o Belenenses a conseguir neutralizar o ataque insular, mas denotando algumas dificuldades na saída para o ataque, onde o último passe raramente saía com eficácia.

Depois de um primeiro ameaço por parte de Kanu, o brasileiro do Marítimo inauguraria o marcador aos 26 minutos, num lance onde o avançado maritimista benificiou de alguma sorte no ressalto que o isolou, não desperdiçando a ocasião, na frente de Costinha.

A perder, a equipa do Belenenses reagiu bem e José Pedro aos 30 minutos ameaçou a baliza de Marcos, com um bom remate à entrada da área.

No entanto, a melhor ocasião de golo do Belenenses aconteceria aos 33 minutos, quando Rúben Amorim surgiu solto na grande área contrária e rematou forte para excelente defesa de Marcos, que evitou o golo do empate à nossa equipa.

Também o Marítimo poderia ter ampliado o marcador, pouco depois, quando Marcinho, de baliza aberta, falhou a emenda final.

O intervalo surgiu com a equipa da casa na frente do marcador e o Belenenses regressou para a segunda parte com maior determinação em virar o resultado.

Logo aos 50 minutos, Jorge Jesus colocou em campo Roncatto, fazendo sair Devic, abdicado da estrutura de três centrais, reforçando a frente de ataque na procura do golo.

A maior pressão azul, acompanhada por mais posse e melhor circulação de bola não era traduzida em oportunidades de golo, pelo que, aos 62 minutos, Mendonça rendeu Cândido Costa, descaindo Gabriel Gómez para o lado direito da defesa e passando a equipa a actuar em 4x3x3, com Mendonça, Roncatto e Weldon na frente de ataque, apoiados por um tridente do meio-campo composto por Rúben Amorim, José Pedro e Silas.

O Marítimo recuava cada vez mais no relvado, apostando tudo no contra-ataque, enquanto que o Belenenses continuava a desperdiçar os lances de perigo que criava, como aconteceu com Roncatto, aos 73 minutos.

Aos 80 minutos, no tudo por tudo da equipa do Restelo, João Paulo entrou para o lugar de Silas, passando o Belenenses a actuar com quatro avançados.

Pouco depois, aos 85 minutos, Mendonça rematou colocado e Marcos - uma vez mais - a brilhar, evitando o empate da nossa equipa.

Com a equipa totalmente colocada no ataque, seria o Marítimo, já em tempo de compensação, a ampliar o marcador, por intermédio de Makukula, a aproveitar o espaço concedido pela nossa equipa.

O jogo terminaria logo a seguir, com o Belenenses a acusar a terceira derrota na Liga Bwin, em cinco jornadas, efectuando uma boa exibição, bastante esforçada, mas denotando uma vez mais, grandes dificuldades na finalização, tal como revelam os números: 3 golos marcados em 6 jogos oficiais.

O resultado pode ser considerado injusto para a nossa equipa, dado a exibição efectuada e as ocasiões de golo desperdiçadas, mas na realidade, ganha quem marca, e o Marítimo foi muito mais eficaz e pragmático durante todo o jogo, justificando o resultado obtido.

O próximo jogo é já na Quarta-feira, diante do Portimonense, para a Taça da Liga, e uma vitória é necessária para continuarmos em prova, sendo que, após o desgaste físico dos últimos jogos, é natural que Jorge Jesus efectue alguma rotação na equipa, dando uma oportunidade a jogadores mais frescos fisicamente.

FICHA DO JOGO:

Estádio dos Barreiros - 23 Setembro 2007

Árbitro: Cosme Machado, da AF Braga, auxiliado por António Vilaça e Fernando Pereira.

Marítimo: Marcos; Ricardo Esteves, Ediglê, Van der Linden e Evaldo; Bruno, Olberdam e Marcinho; Kanu (Mossoró, 70m), Makukula (Bruno Fogaça, 90m) e Fábio Felício (Luis Olim, 90m).

Belenenses: Costinha; Cândido Costa (Mendonça, 62m), Devic (Roncatto, 50m), Rolando, Hugo Alcântara e Rodrigo Alvim; Gabriel Gómez; Rúben Amorim e José Pedro; Silas (João Paulo, 81m) e Weldon.

Golos: Kanu (26m) e Makukula (90m).

Disciplina: Cartão Amarelo a Van der Linden (20m), Rúben Amorim (44m) e Cândido Costa (59m).

Resultado Final: Marítimo 2-0 Belenenses

BAYERN MUNIQUE 1 - osBELENENSES 0 (TAÇA UEFA)

Dezoito anos depois da última presença nas provas europeias de futebol, o regresso da nossa equipa teve como «baptismo» o Allianz Arena, frente ao colossal Bayern Munique, na passada Quinta-feira.

E se o adversário e palco eram de respeito, foi também com muito respeito granjeado que o Belenenses regressou de terras germânicas, fruto de uma exibição tacticamente perto da perfeição, apesar da derrota pela margem mínima.

Quando a bandeira do Belenenses entrou no Allianz Arena a encabeçar a equipa, milhares de adeptos azuis espalhados pelo mundo tremeram de emoção com o regresso da nossa equipa ao futebol de mais alto nível, com particular destaque para as centenas de adeptos azuis que viajaram de Portugal para assistirem ao jogo ao vivo na capital da Baviera.

Os minutos iniciais foram extremamente complicados, com o Bayern a pressionar muito o Belenenses, tentando resolver rapidamente a eliminatória. No entanto, o Belenenses apesar de acusar a pressão, resolveu praticamente todos os problemas, à excepção de um remate de Luca Toni, descaído pela esquerda, que causou bastante perigo.

A partir dos 20 minutos, o Bayern teve de abrandar o ritmo que vinha a patentear e o Belenenses começou a ganhar confiança para se adiantar um pouco mais no terreno, começando a arriscar algumas saídas para o ataque.

No entanto, foi neste período de maior equilíbrio que surgiu o golo que decidiu o jogo: uma bola mal perdida a meio-campo pelo Belenenses, Van Bommel rapidamente a desmarcar Luca Toni em profundidade no lado contrário, com o seu passe a não ser interceptado pela defesa azul, e com o internacional italiano a ficar completamente isolado perante um desamparado Costinha, não tendo dificuldade em converter.

O Belenenses via assim cair por terra o objectivo de não deixar marcar o Bayern, mas nem por isso se esquivou de tentar marcar golos em Munique.

Foi assim que na segunda parte surgiu um Belenenses descomplexado e atrevido, mantendo a concentração a defender e atacando com mais intensidade, começando a enervar quer as bancadas quer os jogadores do Bayern.

Entre outros lances dignos de registo, destaque-se um remate em arco de grande classe de Roncatto para uma defesa do outro mundo do consagrado Oliver Kahn, a impedir o empate à equipa do Restelo.

Os últimos minutos apresentaram um Belenenses mais preocupado em marcar do que em não sofrer, arriscando mais no ataque, perante um Bayern indeciso entre procurar o segundo golo ou defender a curta vantagem no marcador, arriscando sempre uns perigosos contra-ataques que fizeram a nossa equipa passar por alguns sustos, não tendo com essa toada mais aberta sido mais perigosa.

No final das contas, perder por 1-0 é sempre uma derrota, independentemente contra quem seja. Mas é um resultado estimulante e que demonstra que no dia 4 de Outubro, no Restelo, tudo estará em aberto!

E para um desfecho glorioso, a nossa equipa precisa de todo o apoio nas bancadas, sendo pois momento dos Belenenses se mobilizarem pelo nosso Clube, como algumas centenas já o fizeram no jogo de Munique. Se em Munique os nossos jogadores conseguiram calar por longos minutos os mais de 60 mil nas bancadas, em Lisboa a nossa equipa merece ter o apoio de muitos milhares de azuis!

FICHA DO JOGO:

München Arena - 20 Setembro 2007

Árbitro: Stefan Johannsson (Suécia), auxiliado por Peter Ekstrom e Joaquim Flink.

Bayern Munique: Kahn; Lell, Lúcio, Demichelis e Jansen; Schweinsteiger (Altintop, 73m), van Bommel, Zé Roberto e Ribéry (Schlaudraff, 84m); Luca Toni (Wagner, 63m) e Podolski.

Belenenses: Costinha; Cândido Costa (Amaral, 46m), Devic, Rolando, Hugo Alcântara e Rodrigo Alvim; Rúben Amorim, José Pedro e Silas (João Paulo, 63m); Evandro (Fernando, 54m) e Roncatto.

Golos: Luca Toni (34m).

Disciplina: Cartão Amarelo a Cândido Costa (32m) e José Pedro (68m).

Resultado Final: Bayern Munique 1-0 Belenenses

osBELENENSES 2 - U. LEIRIA 1 (4ª JORNADA)

A equipa de Futebol do Belenenses venceu esta noite a formação da U. Leiria por 2-1, em jogo da 4ª jornada da Liga Bwin, realizado no Estádio do Restelo, onde a nossa equipa lutou bravamente contra um adversário que se adiantou cedo no marcador e contra algumas decisões erradas da arbitragem.

Com Marco Gonçalves no lugar do castigado Costinha, o técnico Jorge Jesus estreou oficialmente o avançado brasileiro Weldon, que actuou de início ao lado de Roncatto, rendendo Fernando em relação ao encontro de Alvalade.

Começou muito bem o Belenenses, com a dupla Roncatto e Weldon a criarem lances de perigo por duas ocasiões nos primeiros dez minutos do encontro.

Porém, aos 12 minutos, a U. Leiria inauguraria o marcador, por intermédio de João Paulo, após surgir isolado (e em nítida posição de fora-de-jogo) na frente de Marco Gonçalves, a não perdoar. Primeiro erro grave da equipa de arbitragem em desfavor do Belenenses.

O Belenenses reagiu bem o golo sofrido e Rolando aos 16 minutos e Weldon aos 21 minutos estiveram perto do golo do empate.

A pressão da equipa do Restelo ia aumentando e José Pedro, aos 30 minutos, rematou forte e colocado de fora da área, com a bola a sair junto ao poste, desviada por um defesa contrário.

Roncatto, aos 36 minutos, surge solta na área, descaído sobre o lado direito, e com tudo para fazer o golo, rematou de forma desastrada, muito por cima da baliza.

No minuto seguinte, Weldon isolado por um companheiro de equipa vê o árbitro auxiliar assinalar erradamente fora-de-jogo. Dualidades de critérios gritante, quando em caso de dúvida beneficiam quem ataca de um lado, mas beneficiam quem defende do outro lado!

Apesar da forte pressão azul, a U. Leiria poderia ter ampliado a vantagem no marcador, aos 42 minutos, quando Laranjeiro, na marcação de um livre direbto, rematou forte contra o poste da baliza de Marco Gonçalves.

O intervalo chegou com o Belenenses a perder por 0-1, com Jorge Jesus a colocar mais um avançado, Evandro Paulista, no lugar do médio defensivo Gabriel Gómez, no regresso para a segunda metade.

Logo na primeira jogada da segunda parte, Cândido Costa surge isolado em posição legal, e mais uma vez na tal dualidade de critérios, o árbitro assistente assinala fora-de-jogo, prejudicando, como habitualmente, a formação do Belenenses.

Porém, aos 52 minutos, na sequência de lançamento lateral de Rodrigo Alvim, a bola desviada por um defesa adversário chegou a Evandro Paulista, que cabeceou para o golo do empate. Estreia a marcar do jovem avançado brasileiro apenas 7 minutos após a sua entrada em campo.

O empate fez com que as duas equipas jogassem de forma mais aberta, criando algumas jogadas de perigo junto da baliza contrária, com a incerteza no marcador a ser uma realidade.

No entanto, o Belenenses mais moralizado pelo golo do empate, e com o apoio do público presente no Estádio, tinha mais posse de bola e procurava o segundo golo com mais vontade, depois de ver Weldon e Silas desperdiçarem duas boas ocasiões de golo.

O golo da vitória surgiria aos 72 minutos, por intermédio de Hugo Alcântara, no seguimento de uma jogada de insistência, após Rolando ter emendado um cruzamento do lado direito, contra o poste, com a defesa leiriense a aliviar a bola em cima da linha de golo e o central brasileiro do Belenenses a ser feliz no remate de ressaca.

No minuto seguinte, Fernando rendeu Weldon, para fortalecer o lado esquerdo do ataque azul.

Em desvantagem no marcador, a U. Leiria esteve perto do empate em duas ocasiões, primeiro num cabeceamento de Jessuí, aos 78 minutos, e depois num remate em jeito de Tiago, aos 85 minutos.

Acabou aí a «revolta» leiriense, com o Belenenses a fazer entrar Amaral para o lugar de Silas, aos 86 minutos, subindo Cândido Costa para o meio-campo, sendo o Belenenses a estar muito perto do terceiro golo aos 90 minutos, por intermédio de Evandro Paulista, isolado por Rúben Amorim, a permitir a defesa de Fernando, e mais tarde, aos 94 minutos, por intermédio de Roncatto, com um remate do fora da área, a tirar tinta ao poste da baliza contrária.

O jogo terminaria pouco depois, com o Belenenses a vencer por 2-1, efectuando uma moralizadora recuperação no marcador, que irá certamente, fazer subir os índices de confiança da equipa, na véspera da deslocação a Munique, para o jogo da primeira mão da Taça UEFA.

Sobre o jogo está tudo dito. Sobre a actuação da equipa de arbitragem, sobretudo dos dois árbitros auxiliares, muito mais haveria a dizer...

FICHA DO JOGO:

Estádio do Restelo - 16 Set 2007

Árbitro: Paulo Paraty, da AF Porto, auxiliado(?) por Alexandre Freitas e Celso Pereira.

Belenenses: Marco Gonçalves; Cândido Costa, Rolando, Hugo Alcântara e Rodrigo Alvim; Gabriel Gómez (Evandro Paulista, 45m); Rúben Amorim, Silas (Amaral, 86m) e José Pedro; Roncatto e Weldon (Fernando, 73m).

U. Leiria: Fernando; Éder, Bruno Miguel, Éder Gaúcho e Laranjeiro; Tiago; Tonito (Sougou, 56m), Faria e Cadú; Paulo César e João Paulo (Jessuí, 69m).

Golos: João Paulo (12m), Evandro Paulista (52m) e Hugo Alcântara (72m).

Disciplina: Cartão Amarelo a Gabriel Gómez (44m), Laranjeiro (72m) e Cadú (90m).

Resultado Final: Belenenses 2-1 U. Leiria

sexta-feira, setembro 07, 2007

SPORTING 1 - osBELENENSES 0 (3ª JORNADA)

A equipa do Belenenses saiu esta noite derrotada por 1-0 do Estádio de Alvalade, diante do Sporting, num jogo bem disputado, onde a nossa equipa esteve muito bem, até quebrar fisicamente nos últimos minutos, devido a actuar em inferioridade numérica, fruto de um lance bastante discutível.

Vinda de dois jogos menos conseguidos, a formação orientada por Jorge Jesus efectuou hoje um jogo bastante positivo, com o sector defensivo a apresentar-se mais seguro com a inclusão de Hugo Alcântara ao lado de Rolando e com a presença de Gabriel Gómez como médio mais defensivo, a libertar Rúben Amorim (uma exibição notável) para tarefas mais ofensivas.

Foi um Belenenses desinibido o que entrou em Alvalade, com um meio-campo povoado a circular muito bem a bola e a fechar as linhas de passe ao adversário, com o primeiro remate do encontro a pertencer a Rúben Amorim, logo aos 2 minutos.

O Sporting sentiu dificuldades para entrar na nossa defesa e só criou perigo aos 7 minutos, fruto dum remate potente de Ronny de fora da área, que obrigou Costinha a brilhar.

Com Rúben Amorim solto, e mais afoito no apoio ao ataque, o Belenenses voltou a criar perigo aos 14 minutos, quando Rúben Amorim desenvolveu uma jogada individual deixando vários adversários para trás e assistiu Roncatto, para um remate cruzado, ao lado da baliza leonina.

Só de bola parada o Sporting conseguia chegar criar perigo, como no desvio de cabeça de Derlei, aos 16 minutos, após canto de Ronny, ou no remate de bicicleta de Tonel, aos 25 minutos, após livre de Romagnoli.

À passagem da meia-hora a equipa da casa encostou o Belenenses mais atrás, procurando o golo antes do intervalo, com destaque para um cruzamento de Derlei para Izmailov rematar de primeira, para excelente intervenção de Costinha.

No entanto, depois de alguns minutos de maior pendor atacante do adversário, o Belenenses voltou a equilibrar a partida, e aos 43 minutos desperdiçou a melhor oportunidade de todo o encontro, quando Rúben Amorim tirou dois adversários do caminho e rematou à entrada da área, com a bola a embater caprichosamente no poste, com Stojkovic completamente batido. Um momento de grande infelicidade!

O intervalo chegou com o nulo no marcador. Resultado justo pese o facto de ter sido o Belenenses a desperdiçar a melhor oportunidade de golo.

No regresso, novamente o Belenenses a desperdiçar uma excelente oportunidade de golo, aos 46 minutos, com um cruzamento do lado esquerdo a apanhar José Pedro completamente solto nas costas da defesa, e este a cabecear ao lado da baliza, com tudo para fazer o golo. Mais uma excelente oportunidade desperdiçada!

Com o muito público de Alvalade cada vez mais enervado com o resultado e com o desenrolar do jogo, pressionando cada decisão de Carlos Xistra, este cedeu aos 52 minutos, num lance em que Liedson surgiu isolado na área do Belenenses e procurou o contacto físico com Costinha, após fazer um chapéu imperfeito ao nosso guardião.

Carlos Xistra, perante a queda de Liedson, assinalou de imediato grande penalidade e expulsou de forma abusiva Costinha. Se o assinalar da grande penalidade se pode aceitar, até pelo facto de favorecer a equipa da casa e pela pressão exercida pelo público, já não se pode aceitar a expulsão injusta de Costinha, que simplesmente, não poderia evitar o contacto de Liedson. Decisão incorrecta, que colocou o Belenenses em inferioridade numérica durante 40 minutos.

Marco Gonçalves rendeu José Pedro, substituindo Costinha na baliza e defendeu de forma categórica a grande penalidade de João Moutinho, assim como a recarga de Derlei.

A jogar com menos um jogador, o Belenenses foi forçado a recuar no terreno e começou, naturalmente, a sentir dificuldades físicas para aguentar a maior pressão atacante da equipa da casa, que mesmo assim, só com remates de fora da área conseguia criar perigo, dado a boa exibição da nossa defensiva.

Rúben Amorim e Rodrigo Alvim ainda assustaram a equipa adversária, cada vez mais pressionante, mas enervada, apenas bombeando bolas sem perigo algum.

Porém, aos 80 minutos, surgiu o golo da vitória leonina, com Vukcevic a cruzar do lado esquerdo e Liedson a cabecear, nas costas da defesa azul, batendo Marco Gonçalves.

Apesar de actuar em inferioridade numérica e de estar desgastado fisicamente, o Belenenses ainda esteve perto do empate, num cabeceamento de Hugo Alcântara, aos 85 minutos, após canto de Rafael Bastos.

FICHA DO JOGO:

Estádio Alvalade

Árbitro: Carlos Xistra, da AF Castelo Branco, auxiliado por José Lima e Luís Marcelino.

Sporting: Stojkovic; Abel, Tonel (Yannick, 66m), Polga e Ronny; Miguel Veloso (Vukcevic, 57m); Izmailov (Purovic, 66m), Romagnoli e João Moutinho; Liedson e Derlei.

Belenenses: Costinha; Cândido Costa, Rolando, Hugo Alcântara e Rodrigo Alvim; Gabriel Gómez (João Paulo, 82m); Rúben Amorim, Silas (Rafael Bastos, 63m), José Pedro (Marco Gonçalves, 53m) e Fernando; Roncatto.

Golos: Liedson (80m).

Disciplina: Cartão Vermelho a Costinha (52m). Cartão Amarelo a Cândido Costa (52m), Gabriel Gómez (69m), Fernando (71m), Vukcevic (75m), Marco Gonçalves (77m), Hugo Alcântara (78m), Romagnoli (86m) e Yannick (90m).

Resultado Final: Sporting 1-0 Belenenses

BAYERN DE MUNIQUE ADVERSÁRIO NA UEFA

Realizou-se há momentos, no Mónaco, o sorteio da primeira eliminatória da Taça UEFA, cujo resultado ditou um motivador confronto entre o Belenenses e a formação alemã do Bayern Munique, com o jogo da primeira mão a disputar-se no Allianz Arena, no próximo dia 20 de Setembro.

Com 80 equipas a participar neste sorteio, divididas por oito potes com dez clubes cada, já eram conhecidos antes do sorteio os cinco possíveis adversários do Belenenses nesta primeira eliminatória da Taça UEFA, que dará aos vencedores o apuramento para a Fase de Grupos da competição.

Entre as cinco formações que poderiam calhar à nossa equipa: Bayern Munique (ALE), Heerenveen (HOL), Club Brugge (BEL), Dniepr (UCR) e CSKA Sofia (BUL), ditou o sorteio que fosse a poderosa formação do Bayern Munique - a mais forte equipa em competição na Taça UEFA - a apadrinhar o regresso do Belenenses às competições europeias, quase duas décadas após a última participação azul na Taça UEFA.

Registe-se o facto do Bayern Munique ser detentor de um palmarés impressionante, nomeadamente: 4 Ligas dos Campeões, 1 Taça da Taças, 1 Taça UEFA, 2 Taças Intercontinentais, 20 Campeonatos Nacionais, 13 Taças da Alemanha e 8 Supertaças alemãs, sendo que, a formação bávara, orientada pelo técnico Ottmar Hitzfeld, investiu esta época mais de 70 milhões de euros no reforço do seu plantel.

Conhecido o poderio do adversário, que conta no seu plantel com jogadores como Oliver Kahn, Phillip Lahm, Lúcio, Schweinsteiger, Franck Ribéry, Van Bommel, Zé Roberto, Miroslav Klose, Lukas Podolski, Luca Toni entre muitas outros jogadores de nomeada, trata-se de um enorme orgulho para o nosso Clube defrontar uma formação deste nível no regresso às competições europeias.

Numa época em que o Belenenses já defrontou o Real Madrid (no Troféu Teresa Herrera) deixando uma excelente imagem e onde venceu a formação italiana do Atalanta (no mesmo Troféu) e o Torneio Internacional Moulay El Hassan, nada melhor que uma formação como o Bayern Munique para marcar o nosso regresso à alta esfera do futebol internacional.

O resultado do sorteio ditou que o jogo da primeira mão seja disputado no Allianz Arena, em Munique, no próximo dia 20 de Setembro, sendo que, a segunda mão está agendada para o dia 4 de Outubro (véspera de feriado) no Estádio do Restelo.

Em declarações após tomar conhecimento do resultado do sorteio, o técnico Jorge Jesus não teve dúvidas em exclamar: «Saiu-nos o brinde e não a fava», sendo que o presidente Cabral Ferreira, que esteve presente no Mónaco a assistir ao sorteio revelou o «orgulho» de ver o Belenenses nestas andanças, perante adversários deste gabarito, salientando que espera «dois grandes jogos, um dos quais no belíssimo palco que é o Estádio do Restelo».

Para aqueles que ficaram desiludidos com o resultado do sorteio - e que já dão a derrota como facto consumado - convém recordar uma das nossas últimas presenças europeias, na época de 1988/1889, quando o sorteio da primeira eliminatória da Taça UEFA dessa época ditou ao Belenenses defrontar o vencedor da Taça UEFA da época anterior, a poderosa equipa do Bayer Leverkursen, que foi eliminada pela nossa equipa, com um fantástica vitória na Alemanha por 1-0 (golo de Mladenov) e nova vitória no Restelo pelo mesmo resultado (golo de Adão).

A história comprova que não há equipas vencidas à partida.

UEFA CONFIRMA ESTÁDIO DO RESTELO

A Administração de «Os Belenenses» SAD informa que foi hoje notificada pela UEFA, através da Federação Portuguesa de Futebol, do licenciamento do Estádio do Restelo para a realização dos jogos das competições da UEFA, que realize enquanto equipa visitada.

Reproduz-se abaixo o teor da notificação recebida:

«Exmo. Senhor,

O Órgão de Primeira Instância de Licenciamento de Clubes para participação nas Competições da UEFA, em 28/08/07, deliberou, sob proposta do Órgão de Gestão de Licenciamento, conceder à V. SAD a alteração à licença para participação em competições da UEFA na época desportiva 2007/2008, com a expressa menção que poderá utilizar, nos jogos que realize nas competições da UEFA como equipa visitada, o Estádio do Restelo, em substituição do anteriormente indicado, por ter sido feita prova do cumprimento dos critérios previstos no Manual de Licenciamento relativamente às infraestruturas.

Junto enviamos igualmente o relatório da UEFA sobre as condições do Restelo e sugerimos que Vs. Exas. considerem a realização de um jogo teste, antes do primeiro jogo da Taça UEFA, de modo a colocar em prática todos os mecanismos de segurança e organização constantes no V. plano.

Sem outro assunto de momento, apresentamos os nossos mais cordiais cumprimentos,»

APRESENTAÇÃO DOS NOVOS REFORÇOS

THIAGO SCHMIDT

A Administração de «Os Belenenses» SAD informa que o atleta brasileiro Thiago Schmidt, guarda-redes de 23 anos, integrará o plantel profissional de futebol na época de 2007/2008.

Thiago Schmidt Silveira, é um guarda-redes nascido em 10 de Março de 1984 (23 anos) na cidade brasileira de Palhoça - Santa Catarina, que mede 1,87m de altura e tem 84kg.

Thiago Schmidt chega ao Clube de Futebol «Os Belenenses» oriundo da formação brasileira do Avaí Futebol Clube, clube do estado de Santa Catarina, que milita na Série B do Brasileirão, clube onde fez toda a sua formação e carreira desportiva, alinhando no mesmo desde 1999.

Enquanto atleta do Avaí Futebol Clube, Thiago Schmidt conquistou o título de campeão catarinense de infantis, no ano de 1999, e dois títulos de campeão catarinense de juniores, nos anos de 2001 e 2003, tendo enquanto sénior, estado emprestado ao Guarani de Palhoça no ano de 2005, para se afirmar em definitivo nas redes do seu anterior clube desde então.

Refira-se que o atleta já treinou nos últimos dias com o plantel de «Os Belenenses» SAD, alargando o leque de opções para a baliza azul, tendo escolhido alinhar com a camisola 24.

Como habitualmente, a Administração de «Os Belenenses» SAD não revela os valores e a duração do contrato estabelecido com o atleta.

EVANDRO PAULISTA

A Administração de «Os Belenenses» SAD informa que o atleta brasileiro de 19 anos, Evandro Paulista, integrará o plantel profissional de futebol na época de 2007/2008.

Evandro Silva do Nascimento, conhecido no mundo do futebol apenas como Evandro Paulista, é um avançado rápido e tecnicista, que actuava ao serviço do Ituano Futebol Clube, clube brasileiro do estado de S. Paulo, que milita na Série B do Brasileirão.

Evandro Paulista tem 19 anos de idade, nasceu a 26 de Setembro de 1987, mede 1,86m, e representou o Canedense (GO) antes de se transferir para a formação do Ituano Futebol Clube (SP), onde tornou-se num jogador bastante cobiçado por outros emblemas.

Com mais este reforço, que já treinou nos últimos dias no Restelo e que alinhará com o número 25 na camisola, o plantel à ordem de Jorge Jesus ganha mais uma opção para o ataque, sendo que, como habitualmente, a Administração de «Os Belenenses» SAD não revela a duração do contrato estabelecido com os seus atletas.

WELDON

A Administração de «Os Belenenses» SAD informa que o atleta brasileiro de 27 anos, Weldon, integrará o plantel profissional de futebol na época de 2007/2008.

Weldon Santos de Andrade, nasceu a 6 de Agosto de 1980 na cidade brasileira de Santo André, estado de São Paulo, mede 1,83m e pesa 77kg, chegando ao Restelo oriundo do Sport Club Recife, que milita na Série A do Brasileirão, onde actuava por empréstimo da formação do Cruzeiro Esporte Clube, do estado de Belo Horizonte.

Weldon é um avançado possante, que conta no seu currículo com a conquista de dois campeonatos pernambucanos, nos anos de 2003 e 2007, com experiência de futebol europeu, o que poderá ajudar na sua adaptação ao futebol português, sendo mais uma opção de ataque para o plantel profissional de «Os Belenenses» SAD, onde alinhará com o número 27 nas costas.

Como habitualmente, a Administração de «Os Belenenses» SAD não revela os valores e a duração do contrato estabelecido com o atleta.

Clubes Anteriores do Atleta:

1999 - América - SP (escalões de formação)

2000 - Santos

2001 - Santos

2002 - Santos

2002 - Brasileirense

2003 - Sport Recife

2004 - Ponte Preta

2004/2005 - Al Nasr (ARA)

2005 - Cruzeiro

2005/2006 - Sochaux (FRA)

2006 - Cruzeiro

2006/2007 - Troyes (FRA)

2007 - Sport Recife

HUGO ALCÂNTARA

A Administração de «Os Belenenses» SAD informa que o defesa-central brasileiro de 28 anos, Hugo Alcântara, integrará o plantel profissional de futebol na época de 2007/2008.

Hugo da Silva Alcântara nasceu a 28 de Julho de 1979, na cidade brasileira de Cuiabá, mede 1,90m e pesa 85kg, sendo um jogador bastante conhecido no futebol português.

O possante defesa-central, que alinhará com a camisola 16, chega ao Restelo depois de ter representado a formação polaca do Légia Varsóvia, sendo um reforço de peso para o sector defensivo do plantel às ordens de Jorge Jesus, um técnico que o conhece bem, pois foi o responsável pela sua vinda para a formação sadina.

Recorde-se que Hugo Alcântara chegou a Portugal no início da época 2001/2002, oriundo da formação brasileiro do Mixto, para representar o Vit. Setúbal, onde durante quatro épocas foi sempre um elemento em grande evidência, tendo-se transferido para a formação da Académica de Coimbra na época 2005/2006.

Na época passada, Hugo Alcântara transferiu-se para a Polónia, para representar a formação do Légia Varsóvia, clube que participou na Liga dos Campeões, sendo que, esta época terá oportunidade de voltar a participar nas competições europeias, dado a participação do Belenenses na Taça UEFA.

Como é apanágio da Administração de «Os Belenenses» SAD, não serão divulgados os dados do contrato agora estabelecido com o atleta.

osBELENENSES 0 - SP. BRAGA 2 (2ª JORNADA)

A equipa profissional de futebol de «Os Belenenses» cedeu a primeira derrota na LigaBwin 2007/2008, ao perder 0-2 diante da formação do Sp. Braga num jogo realizado no Estádio do Restelo, realizando um exibição abaixo do esperado, justificando dessa forma o resultado negativo do encontro.

Depois de no jogo de estreia na competição a nossa equipa ter cedido o empate no último minuto, realizando uma exibição pouco conseguida, esperava-se que os pupilos do técnico Jorge Jesus conseguissem, neste primeiro jogo realizado no Restelo, voltar às exibições bem conseguidas efectuadas nos jogos da pré-época.

No entanto, uma vez mais, a nossa equipa entrou no jogo sem chama, sentindo grande dificuldade em libertar-se das marcações apertadas efectuadas pelo adversário, que jogando de forma mais sólida e consistente, recuperando muitas bolas no meio-campo, partiam rápido para o contra-ataque.

O técnico Jorge Jesus, em relação ao onze que começou o jogo na Figueira da Foz, fez entrar Hugo Leal e Fernando - os jogadores mais em evidência no jogo anterior - para os lugares de Gabriel Gómez e Mendonça.

A primeira parte do encontro foi muito fraca, sem ocasiões de perigo de parte a parte, com o Belenenses a sentir algum nervosismo no sector recuado e com o meio-campo pouco lutador a perder muitas bolas e sobretudo, a não conseguir ganhar o duelo das segundas bolas.

No entanto, a formação do Sp. Braga só conseguiu chegar ao golo na marcação de uma grande penalidade bastante duvidosa, assinalada por Bruno Paixão, a penalizar uma troca de agarrões em simultâneo entre Devic e Linz na área azul. Estavam decorridos 24 minutos e César Peixoto, não desperdiçou a oportunidade e inaugurou o marcador.

O Belenenses acusou o golo sofrido e nos minutos seguintes revelou grandes dificuldades para responder ao jogo bracarense, que na frente do marcador, jogava de forma mais tranquila e consistente, apostando nas saídas rápidas para o contra-ataque.

Só nos minutos finais da primeira parte a equipa do Belenenses conseguiu assentar o seu jogo e criar algumas jogadas de perigo, antevendo uma segunda parte mais próxima do valor da nossa equipa.

Assim foi. Ao intervalo o técnico Jorge Jesus retirou Hugo Leal e Fernando da equipa, colocando Mendonça e o recuperado Roncatto nos seus lugares, dando mais velocidade e acutilância à nossa equipa.

Os primeiros 15 minutos da segunda parte foram de total domínio azul, adivinhando-se o golo do empate a qualquer momento, com a equipa a jogar mais pelas alas e a conseguir jogar junto da área contrária, com Mendonça, aos 52 minutos, e Silas, aos 56 minutos e estarem perto do golo, na sequência de dois remates perigosos.

Era o melhor momento do Belenenses na partida, o empate parecia próximo, o adversário sentia dificuldades em travar a nossa equipa, mas tudo acabou aos 58 minutos...

Num lance perfeitamente inofensivo, uma falha infantil de um defesa azul, possibilitou um rápido contra-ataque do Sp. Braga, mortífero para as nossas aspirações, com Costinha a evitar com duas excelentes intervenções o golo, mas a nada conseguir fazer para evitar o golo de Vandinho à terceira tentativa.

Com 0-2 no marcador e com o vencedor do encontro praticamente encontrado, a nossa equipa não virou a cara à luta, procurando reduzir a desvantagem no marcador.

Destaque para um cabeceamento de Devic, aos 74 minutos, na sequência de um pontapé de canto, que obrigou o guarda-redes contrário a excelente intervenção, e para um remate forte e perigoso de Rúben Amorim, aos 80 minutos.

Jorge Jesus ainda fez entrar Rafael Bastos para o lugar de Rúben Amorim, aos 83 minutos, mas o Sp. Braga controlou o jogo sem dificuldades de maior até ao apito final de Bruno Paixão, que uma vez mais, revelou a sua inaptidão para a função, prejudicando a nossa equipa com várias decisões erradas ao longo dos 90 minutos.

O jogo terminou com 0-2 no marcador, premiando a justa vitória do Sp. Braga, que actuou de forma mais sólida, confiante e consistente, sendo que, o Belenenses ainda tem muito trabalho pela frente para regressar à qualidade expressa na época anterior: o sector defensivo «treme» demasiado e o meio-campo está ainda pouco lutador na recuperação de bola, sentindo dificuldades perante adversários que pressionam fortemente os nossos jogadores mais criativos.

Na próxima jornada, o Belenenses desloca-se ao Estádio de Alvalade, para defrontar o Sporting, com o jogo a ter lugar no Domingo, dia 2 de Setembro, pelas 19h15.

Ficha do Jogo:

Estádio do Restelo

Árbitro: Bruno Paixão, da AF Setúbal, auxiliado por Paulo Ramos e António Godinho.

Belenenses: Costinha; Cândido Costa, Devic, Rolando e Rodrigo Alvim; Rúben Amorim (Rafael Bastos, 83m); Hugo Leal (Mendonça, 45m), José Pedro e Fernando (Roncatto, 45m); João Paulo e Silas.

Sp. Braga: Dani; João Pereira, Paulo Jorge, Rodriguez e César Peixoto; Madrid e Vandinho; Hussain (José Manuel, 77m), João Pinto e Wender (Jailson, 83m); João Tomás (Linz, 8m).

Golos: César Peixoto (24m) e Vandinho (58m).

Disciplina: Amarelos a Devic (23m), Paulo Jorge (45m), João Paulo (50m), César Peixoto (62m), João Pinto (87m) e Roncatto (90m).

Resultado Final: Belenenses 0-2 Sp. Braga

NAVAL 1 - osBELENENSES 1 (1ª JORNADA)

A equipa profissional de futebol de «Os Belenenses» empatou a um golo na estreia da LigaBwin 2007/2008, diante da formação da Naval, num jogo realizado no Estádio Municipal José Bento Pessoa, na Figueira da Foz, com a nossa equipa a consentir o golo do empate no minuto 89, uma vez mais...

Na partida de estreia na LigaBwin, a formação orientada pelo técnico Jorge Jesus actuou abaixo do esperado, denotando dificuldades perante a aguerrida e lutadora equipa da Naval, que efectuou uma marcação bastante apertada aos elementos mais criativos da nossa equipa, dificultando, tal como o forte vento sentido, a circulação de bola e a transição defesa-ataque aos nossos jogadores.

Com Costinha a surgir como titular, naquela que foi a única alteração em relação ao onze inicial do jogo de apresentação, diante do Al-Arabi, o técnico Jorge Jesus escalou o seguinte onze:

Costinha na baliza; Um quarteto defensivo formado por Cândido Costa na direita, Devic e Rolando ao meio e Rodrigo Alvim no lado esquerdo; No miolo actuaram Gabriel Goméz e Rúben Amorim; Mais à frente posicionaram Mendonça sobre a direita, Silas ao meio e José Pedro a descair para o lado esquerdo; Na frente actuou João Paulo.

Num jogo algo trapalhão, com poucas oportunidades de golo, coube ao Belenenses a primeira ocasião, aos 13 minutos, com José Pedro a cruzar do lado esquerdo do ataque azul, para um cabeceamento perigoso de João Paulo.

Porém, a aguerrida equipa da Figueira da Foz, sempre bastante pressionante sobre o portador da bola do Belenenses, começou a ser mais forte nos duelos do meio do terreno e mais rematadora, apesar de não criar grande perigo nesses remates, com excepção de um lance, aos 21 minutos, onde Marcelinho surgiu nas costas da defesa azul e rematou para boa intervenção de Costinha, que impediu o golo da Naval.

Nos minutos finais da primeira parte, o Belenenses conseguiu, finalmente, libertar-se da pressão do adversário e desenvolveu algumas boas tentativas de ataque, com constantes mudanças de posição dos jogadores mais adiantados, procurando dessa forma criar mais dificuldades ao sector recuado dos figueirenses.

O intervalo surgiu com um monótono empate a zero no marcador, com o pouco público presente no Estádio a aguardar por uma segunda parte com melhor futebol.

No recomeço, a formação da casa apareceu mais perigosa no ataque, sobretudo através de lances de bola parada e de futebol aéreo, com o técnico azul a efectuar a sua primeira alteração logo aos 55 minutos, colocando Fernando em campo, no lugar de Mendonça, procurando tirar partido do remate de meia-distância do médio brasileiro.

Com o nulo a manter-se no marcador, Jorge Jesus arriscou no ataque e aos 63 minutos, colocou Hugo Leal no lugar de Gabriel Goméz, com o Belenenses a jogar cada vez mais com um meio-campo bastante ofensivo.

Foi o melhor período da nossa equipa, com a equipa a finalmente conseguir ter mais posse de bola e libertar-se da forte pressão da equipa contrária, mas sem efeitos práticos.

Aos 74 minutos, nova aposta do técnico azul, com Rafael Bastos a render um desinspirado Silas, apostando uma vez mais num rematador de meia-distância, dado a dificuldade em chegar com perigo à área adversária.

Pouco depois, aos 80 minutos, na marcação de um livre directo em posição central mas ainda longe da baliza, Fernando desfere um potente e colocado remate, com a bola a parar apenas no fundo das redes do guarda-redes Taborda, colocando o Belenenses na frente a dez minutos do final do jogo.

Conforme previsto, sem a equipa a conseguir entrar com perigo na área adversária, só a aposta nos remates de meia-distância poderia ser eficaz.

O Belenenses ganhou moral com o golo obtido, a Naval abanou um pouco nos minutos seguintes ao golo sofrido, mas perto do final voltou a pressionar com grande vontade e determinação, apostando nos lançamentos longos para os jogadores mais adiantados e nos cruzamentos para as costas da nossa defesa.

No minuto 89, uma vez mais, o Belenenses consentiu um golo, numa falha de marcação da nossa defesa, na sequência de um pontapé de canto, possibilitando ao central Paulão cabecear completamente solto à entrada da pequena área, fazendo o empate no marcador. Resultado inteiramente justo mas inesperado, dado o aparente controlo do jogo por parte da equipa do Restelo, perdendo assim dois pontos na estreia da LigaBwin 2007/2008.

Na próxima jornada, o Belenenses recebe o Sp. Braga, no Estádio do Restelo, com o jogo a realizar-se Sábado dia 25, pelas 21h15.

Ficha do Jogo:

Estádio Municipal José Bento Pessoa - Figueira da Foz

Árbitro: João Vilas Boas, da AF Braga, auxiliado por Alfredo Braga e Tiago Leandro.

Naval: Taborda; Mário Sérgio, Paulão, Gaúcho e China; Gilmar; Davide, Dudu (João Ribeiro, 82m) e Hugo Santos (Felipe, 78m); Saúlo e Marcelinho (Elivelton, 63m).

Belenenses: Costinha; Cândido Costa, Devic, Rolando e Rodrigo Alvim; Gabriel Goméz (Hugo Leal, 63m) e Rúben Amorim; Mendonça (Fernando, 55m), Silas (Rafael Bastos, 74m) e José Pedro; João Paulo.

Golos: Fernando (80m) e Paulão (89m).

Disciplina: Cartões Amarelos a Silas (69m), Mário Sérgio (71m) e Rúben Amorim (90m).

Resultado Final: Naval 1-1 Belenenses

ATLETA PROFISSIONAL EDUARDO GOMES «DADY»

Face aos acontecimentos ocorridos nos últimos dias com o Presidente do Sindicato dos Jogadores de Futebol Profissional (SJFP), tendo por base o contrato do jogador de «Os Belenenses» SAD, Eduardo Gomes (DADY), o Conselho de Administração da Sociedade Desportiva de Futebol informa que:

1. A última proposta verbal apresentada pelo Club Atlético Osasuna foi do conhecimento da Administração de «Os Belenenses» SAD durante a partida do Torneio Teresa Herrera frente à equipa do Atalanta, tendo ficado acordado que seria dada uma resposta no momento mais oportuno após o regresso a Lisboa, concretamente durante a segunda ou terça-feira (hoje).

2. De forma temporalmente desajustada e extemporânea o senhor Presidente do SJFP terá levado ou aconselhado o atleta a tomar uma posição precipitada, a menos que outros interesses, que felizmente não são do conhecimento da SAD azul, estivessem em jogo. Tal assim foi que, ao mesmo tempo que era dada a conferência de imprensa na sede do SJFP, aterrava em Lisboa uma comitiva do Osasuna liderada pelo seu Presidente para negociar a transferência do atleta.

3. A posição do Presidente do SJFP foi muito pouco correcta ao recomendar ao atleta infringir o regulamento interno e o contrato de trabalho, faltando aos actos para os quais estava convocado, e mesmo inadmissível ao proibir que o jogador profissional contactasse directamente com a sua entidade patronal (isto sim uma verdadeira atitude anti-democrática e esclavagista).

4. Inqualificável, ou talvez não, foi o entendimento do senhor Presidente do SJFP quanto ao facto de «Os Belenenses» SAD só poder contactar com o Osasuna através do sindicato!

5. Por outro lado, «Os Belenenses» SAD não deram autorização ao sindicato e ao senhor Presidente do sindicato para divulgar publicamente um contrato entre esta sociedade desportiva e o jogador (ou qualquer outro), apesar de não se tratar daquele que está actualmente em vigor, facto que não abona muito em favor do rigor e credibilidade de quem o tornou público.

6. Convém ainda esclarecer que a chegada do jogador ao Belenenses não se processou a «custo zero» como foi referido pelo senhor Presidente do SJFP. Mais concretamente foi paga, pela anterior Administração da SAD, ao empresário do jogador Sr. Dionísio Castro a verba de 100.000 Euros mesmo não tendo conseguido ele juntamente com o senhor Presidente do SJFP a desvinculação do atleta, acabando a mesma por ser negociada posterior e directamente entre o Presidente do Clube nessa data, o Eng. Cabral Ferreira, e a Administração do Estoril-Praia SAD.

7. «Os Belenenses» SAD, o Clube de Futebol «Os Belenenses» ou qualquer uma das suas participadas não tem qualquer negócio com o SJFP ou o seu Presidente, nem o mesmo é accionista de «Os Belenenses» - Sociedade Desportiva de Futebol SAD para avaliar da qualidade, interesse ou benefício de qualquer transacção de «Os Belenenses».

8. Atendendo ao que se descreverá em seguida, se o SJFP ou o seu Presidente não estava a actuar como empresário, ou por interesses próprios, não se percebe a intervenção num caso que ainda estava em negociação e não havia litígio ou incumprimento com o jogador (ver entrevista dada pelo atleta ao jornal «O Jogo» na semana passada). «Os Belenenses», os seus dirigentes e nomeadamente o seu Presidente não precisam de receber lições de democracia ou gestão de relações com trabalhadores, nem tão pouco lições de gestão do Clube ou da SAD.

9. Contrariamente à opinião e vontade do senhor Presidente do sindicato, o Presidente do Conselho de Administração de «Os Belenenses» SAD, acompanhado por dois dos seus directores, jantaram e reuniram-se ontem com o Presidente do Club Atlético Osasuna, Sr. Francisco Izco IIundaín e os seus assessores, tendo chegado rapidamente a um princípio de acordo, do agrado de ambos os emblemas, para a cedência dos direitos desportivos do atleta profissional Eduardo Gomes (DADY).

10. Este acordo de princípio, celebrado de boa fé e sem intermediários, nomeadamente o sindicato e o representante do jogador, estará naturalmente dependente dos testes médicos a efectuar e do acordo do jogador com o Osasuna.

11. Como é hábito deste Conselho de Administração de «Os Belenenses» SAD, os montantes, outras contrapartidas e condições envolvidas não serão revelados publicamente, contudo, os valores globais não correspondem aos referidos na Comunicação Social. Tratou-se, na realidade, de um reconfortante negócio para «Os Belenenses» SAD.

Lisboa, 13 de Agosto de 2007.

O Conselho de Administração

de «Os Belenenses» Sociedade Desportiva de Futebol SAD

ESPECTÁCULO COM GOLEADA NA APRESENTAÇÃO

A equipa profissional de «Os Belenenses» venceu este final de tarde a formação do Al-Arabi, do Qatar, por 7-1, no jogo de apresentação aos sócios realizado no Estádio do Restelo, rubricando uma fantástica exibição que encheu de alegria e satisfação os adeptos presentes nas bancadas do Restelo.

Depois do excelente desempenho obtido no recente Torneio Teresa Herrera, na Corunha, a formação do Belenenses voltou a brilhar nesta pré-temporada, realizando uma exibição notável, cheia de personalidade, coroada com uma goleada sobre um adversário lutador e valoroso, que nos dois jogos anteriormente disputados na sua digressão em Portugal, perdeu por números mínimos com equipas da BwinLiga.

Em mais um jogo onde o serviço público de televisão perdeu uma oportunidade de dar a conhecer ao país a qualidade do futebol praticado pela equipa do Restelo, que não tem escolhido para adversários nesta pré-época equipas formadas por empregados de hotel mas sim equipas fortes e competitivas, a formação orientada por Jorge Jesus deu mais uma manifestação de bom futebol, num jogo onde a sufocante pressão exercida por todos os atletas ainda no meio-campo adversário demonstrou a elevada disponibilidade física dos nossos atletas.

Para este jogo, o técnico Jorge Jesus colocou de início o seguinte onze: Marco Gonçalves; Cândido Costa, Devic, Rolando e Rodrigo Alvim; Gabriel Goméz; Rúben Amorim e José Pedro; Mendonça, João Paulo e Silas.

Logo aos 3 minutos, Silas recebe um passe de José Pedro e executa uma jogada individual fantástica na área adversária que culmina com uma assistência para João Paulo inaugurar o marcador, num golo com direito a um festejo especial junto do lesionado Roncatto, que não pode alinhar neste encontro apesar de estar no banco de suplentes a assistir à partida.

Pouco depois, aos 9 minutos, e fruto do futebol pressionante e das trocas constantes no ataque azul, o Belenenses ampliou o resultado para 2-0, com Gabriel Goméz a rematar de fora da área e a bola a entrar na baliza contrária após tocar num defesa adversário que desviou a trajectória da mesma.

Com um tridente ofensivo composto por Mendonça, João Paulo e Silas em grande destaque, a causarem estragos no sector recuado do Al-Arabi, e com o meio-campo formado por Gabriel Goméz, Rúben Amorim e José Pedro a trabalharem muito bem, sempre a criarem linhas de passe para os jogadores mais adiantados, não foi surpresa que o Belenenses adiantasse o marcador para 3-0, aos 22 minutos, numa jogada de insistência de João Paulo, a mostrar muitas potencialidades neste jogo.

Pouco depois, aos 26 minutos, surgiu o melhor golo da partida, com o endiabrado Mendonça, a aparecer momentaneamente no lado esquerdo do ataque para flectir para o meio e rematar violentamente de fora da área para um golo de belo efeito, indefensável para qualquer guarda-redes.

A vencer por 4-0 ainda antes da meia-hora de jogo temeu-se que a equipa pudesse baixar o ritmo, mas o Belenenses continuou a insistir na pressão alta e na constante troca de posição dos seus atletas mais adiantados, com uma circulação de bola muito mecanizada, que voltou a surtir efeito aos 44 minutos, quando João Paulo elevou para 5-0, respondendo com um cabeceamento eficaz a um cruzamento do lado direito do ataque azul.

O intervalo surgiu com 5-0 no marcador, tendo o técnico Jorge Jesus alterado a equipa nos balneários, fazendo entrar Gonçalo Brandão, Hugo Leal, Rafael Bastos e Fernando para os lugares de Rodrigo Alvim, Rúben Amorim, José Pedro e Silas, respectivamente.

Com Rafael Bastos e Fernando muito rematadores e com João Paulo menos concretizador do que na primeira parte, o Belenenses continuou a brilhar na segunda parte, com especial destaque para o facto do meio-campo azul, mesmo com três unidades novas em campo, manter a qualidade de jogo, demonstrando haver mais alternativas de qualidade no plantel desta época.

Aos 61 minutos, foi a vez de Amaral e Mano renderem Cândido Costa e Gabriel Goméz, com o jovem internacional Sub-20 a entrar muito bem na partida.

Aos 65 minutos finalmente surgiu o 6-0, com Rafael Bastos a assistir Fernando, que descaído para o lado esquerdo da grande área, desferiu um potente e colocado remate que só parou no fundo das redes adversárias.

No minuto seguinte, Amaral perdeu a bola em lugar proibido e a jogada, com Salmman a aparecer solto nas suas costas e a efectuar um cruzamento-remate fraco, que ainda tabelou num defesa azul, traindo o guarda-redes Marco Gonçalves, que poderia ter feito melhor para evitar o tento de honra do Al-Arabi, formação orientada pelo português José Romão.

Já com Weverson em campo no lugar de Rolando e com o jovem Sandro Moreira no lugar de Mendonça, o Belenenses ampliou para 7-1, aos 77 minutos, novamente por intermédio de Fernando, em mais um remate forte e colocado, de fora da área.

O resultado ficou por aqui, porque nos minutos finais João Paulo e restantes jogadores do ataque desperdiçaram algumas jogadas de excelente recorte técnico com finalizações desastradas, que poderiam ter elevado o marcador para números históricos.

No final, os adeptos presentes no Restelo ovacionaram os atletas pelo resultado e pela excelente exibição obtida, com alguns momentos verdadeiramente mágicos.

Para além do jogo em si, cujo resultado e sobretudo a fantástica exibição da equipa não deixam de ser o principal destaque desta crónica conforme puderam presenciar os adeptos presentes, outros assuntos mereceram destaque nesta noite de Verão no Restelo.

Dady não compareceu à cerimónia de apresentação

O jogo de apresentação aos sócios, começou com a tradicional cerimónia de apresentação individual de todos os elementos do grupo de trabalho de «Os Belenenses» SAD, atletas, equipa técnica, equipa médica, dirigentes e restantes colaboradores da Sociedade Desportiva.

Destaque para o facto dos atletas surgirem no relvado, quando chamados pelo speaker de serviço, descendo as bancadas do Restelo e passando pelos adeptos presentes, ao invés de surgirem pelo túnel de acesso como habitualmente acontece nestas cerimónias, tornando esta cerimónia mais interessante.

Ausência notada nesta cerimónia de apresentação foi a do atleta Dady, face à posição assumida pelo presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol, Joaquim Evangelista, que o presidente da Direcção e do Conselho de Administração de «Os Belenenses» SAD, classificou, no decorrer da conferência de imprensa realizada no final do encontro, como sendo «muito confusa», manifestando dúvidas sobre o papel do Sindicato de Jogadores neste assunto, tendo inclusive considerado o Sindicado de Jogadores como «uma entidade não-dialogante, ditatorial e esclavagista» porque «não permite o diálogo entre o atleta e a sua entidade patronal sem a presença de um advogado do Sindicado, o que é uma violação clara da lei, pretendendo ainda que o presidente da SAD não dialogue directamente com o presidente do clube interessado no atleta».

Cabral Ferreira reforçou ainda a ideia que se «trata de uma tentativa de aquisição hóstil sobre um atleta do nosso Clube, que renovou contrato recentemente e que continua a ser recebido de braços abertos no seio do Clube, sem qualquer animosidade por parte do restante grupo de trabalho».

Cabral Ferreira questionou ainda no decorrer da conferência da imprensa o porquê desta atitude do Sindicato de Jogadores, manifestando a intenção de descobrir «quais os interesses que estão por trás desta atitude do Sindicato de Jogadores», que parece «querer agir como uma Trade-Union» justificando que o Sindicato do Jogadores parece agir como «se fosse empresário de jogadores».

A terminar a sua intervenção, Cabral Ferreira referiu ir encontrar-se esta semana com o presidente do único clube que apresentou uma proposta concreta para a aquisição do atleta, referindo que «os adeptos do Belenenses podem estar descansados que os interesses do Clube vão ser defendidos, como o foram no caso Mateus e no caso do licenciamento do Estádio do Restelo».

Nicolás Muñoz e Dragovic de saída, Weverson fica

Os atletas Nicolás Muñoz, Dragovic e Weverson, de acordo com as informações prestadas pelo técnico Jorge Jesus, encontravam-se no Restelo a cumprirem um período experimental de observação, tendo os dois primeiros sido dispensados, permanecendo o último a integrar o grupo de trabalho de «Os Belenenses» SAD.

Marco Aurélio homenageado

No intervalo do encontro, realizou-se uma justa e sentida homenagem ao nosso «Imperador» Marco Aurélio, que terminou a sua carreira no final da temporada transacta, após representar o Belenenses por nove épocas, numa cerimónia que contou com a presença do presidente da Direcção e da SAD, Cabral Ferreira, que presenteou o antigo atleta azul com uma lembrança do Clube, sob fortes aplausos dos adeptos presentes, tendo Marco Aurélio sido ainda presenteado com algumas lembranças da claque Fúria Azul, que colocou uma targa nas bancadas dizendo: «Na História do Belém, o imperador Marco Aurélio será eterno».

Mais um Equipamento Oficial 2007/2008 apresentado

Tal como o técnico Jorge Jesus acredita numa política de jogo-a-jogo, também os equipamentos oficiais da nossa equipa para a época 2007/2008 serão apresentados jogo-a-jogo.

Assim, depois de no Torneio Teresa Herrera, frente ao Real Madrid, a nossa equipa ter alinhado com aquele que será o equipamento oficial principal, para os jogos da Taça UEFA, e de frente à formação do Atalanta ter sido utilizado o equipamento oficial alternativo, para os jogos da Taça UEFA, hoje foi a vez da nossa equipa alinhar diante do Al-Arabi, com aquele que será o terceiro equipamento oficial, para as competições nacionais.

BELENENSES 2 - ATALANTA 1 (TROFÉU TERESA HERRERA)

O Belenenses venceu este final de tarde a equipa italiana do Atalanta por 2-1, no jogo de atribuição do terceiro lugar do prestigiado Torneio Teresa Herrera. Os golos azuis foram obtidos por Rafael Bastos e Roncatto.

Menos de 24 horas após o jogo da meia-final do Torneio Teresa Herrera, frente ao Real Madrid, a equipa do Belenenses defrontou e venceu a formação do Atalanta, conjunto da série A do futebol italiano, por 2-1.

A equipa azul entrou no jogo a vencer, com o brasileiro Rafael Bastos a marcar logo aos 3 minutos, na sequência de um canto, o primeiro golo da tarde. Todavia, a formação da Atalanta, equipa que havia disputado o jogo da meia-final na 3ª feira (frente ao Deportivo da Corunha) reagiu, e aos 24 minutos empatou por intermédio do centrocampista Simone Padoin.

Ao intervalo, o empate ajustava-se à produção das equipas dentro do terreno de jogo.

No reatar do jogo, Jorge Jesus fez entrar Roncatto, Amaral e Ruben Amorim, reforçando a vocação atacante do conjunto da Cruz de Cristro. O Belenenses dominava a partida, e a partir dos 51 minutos passa a jogar em superioridade numérica, após cartão mostrado a Carrozzieri, na sequência de uma falta sobre João Paulo.

Dez minutos mais tarde, uma excelente combinação entre Roncatto e Rafael Bastos permite ao primeiro desmarcar-se na grande área, batendo para dentro das redes italianas depois de tirar do caminho do guardião da equipa de Bergamo. O Belenenses voltava à posição de vencedor, condição que aliás traduzia inteiramente o intenso domínio dos azuis em todo o terreno, com o guardião Dragovic a assumir-se quase como mero espectador de uma partida quase sempre jogada no meio de campo defensivo italiano.

Aos 73 minutos, Roncatto sofre falta, o seu pé fica preso na relva e a perna continua a sua rotação. O avançado brasileiro ao serviço do Belenenses caiu de imediato, percebendo-se pela sua expressão de dor a necessidade de se proceder à substituição. Para o seu lugar entraria minutos mais tarde Munoz.

Até ao final do encontro o Belenenses controlou a partida, acabando por terminar da melhor forma um Torneio em que se apresentou com grande personalidade, e durante o qual reforçou o prestígio internacional de que goza.

No jogo da final, o Deportivo bateu o Real Madrid por 2-1, sagrando-se vencedor do Teresa Herrera 2007.

Ficha de jogo:

BELENENSES-ATALANTA

Estádio Riazor, na Corunha.

BELENENSES: Dragovic, Cândido Costa, Rolando, Devic, Rodrigo Alvim, Gabriel Gómez, Fernando, Zé Pedro, Silas e Rafael Bastos; João Paulo Oliveira. Suplentes: Marco Gonçalves, Ruben Amorim, Mendonça, Roncatto, Amaral, Nicolás Muñoz, Patrik Oliveira, Mano e Sandro Moreira, Hugo Leal e Tiago Figueiredo

Treinador: Jorge Jesus

ATALANTA: Coppola, Rivalta, Carrozzieri, Capelli, Bellini; Ferreira, Bernardini, De Ascentis e Padoin; Doni e Floccari. Suplentes: Ivan, Talamonti, Adriano Pereira, Manfredini, Muslimovic, Guarente, Tissone e Defendi

Treinador: Luigi Del Neri

Marcadores: Rafael Bastos (3’), Padoin (24’) e Roncatto (61’).

BELENENSES 0 - REAL MADRID 1 (TROFÉU TERESA HERRERA)

A equipa de «Os Belenenses» mostrou ao mundo do futebol toda a sua classe e maturidade frente ao Real Madrid nas meias-finais do já por si prestigiante Torneio Teresa Herrera.

O Estádio do Riazor e os milhões de telespectadores que nos mais diversos países assistiram à transmissão televisiva do jogo terão ficado surpresos com a personalidade e classe demonstrada pelos azuis do Restelo, a quem só um incrível lance de infelicidade ao bater dos noventa minutos impediu de discutir nas grandes penalidades a passagem à final do Torneio.

Os azuis do Restelo, que utilizam neste torneio e pela primeira vez os equipamentos com que se apresentarão à Europa durante a participação na Taça UEFA, mostraram claramente que são fundadas as ambições na competição europeia em que estão envolvidos, pena sendo que o jogo tenha sido transmitido em sinal codificado, privando desta forma milhões de portugueses de assistir a um encontro de qualidade que em muito dignificou o futebol português. Pode-se afirmar que o Belenenses fez a sua parte no que refere ao serviço público ... infelizmente (e pelo menos) a televisão estatal ... não ! É neste pequenos grandes detalhes que se desequilibra a competição em Portugal.

Quanto ao jogo própriamente dito, será dificil e até desnecessário fazer uma crónica exaustiva da partida, salientando que ao longo dos noventa minutos o Belenenses jogou de igual para igual com a multimilionária formação do Real Madrid, sofreu em algumas ocasiões uma maior pressão adversária mas soube gerir esse momentos com grande tranquilidade e criou também vários lances que poderia chegar ao golo.

Inicialmente o Belenenses alinhou com Marco Gonçalves; Cândido Costa, Rolando, Devic e Rodrigo Alvim; Ruben Amorim, Gavilan, José Pedro e Mendonça; Silas e Roncatto.

Ao intervalo, Jorge Jesus fez entrar Fernando para o lugar de Silas, aos 62´Mendonça foi rendido por Rafael Bastos, aos 67´Gavilan deu o lugar a João Paulo e finalmente aos 73´o treinador azul fez entrar Amaral para o lugar do jovem Rafael Bastos que terá entendido que Jorge Jesus não hesita em «formar» os mais jovens no espírito competitivo que imprime ao seu grupo de trabalho. Alegadamente Rafael Bastos não terá entendido a missão táctica que lhe estava confiada e 11 minutos depois de ter entrado foi substituído. Um exemplo que fica para o jogador em questão e para todos os recém-chegados quanto ao rigor utilizado por Jorge Jesus cujos frutos na evolução dos atletas tem vários casos bem marcantes pela positiva.

Resta acrescentar que o fatídico tento dos madrilenos aconteceu aos 89 minutos e 30 segundos, quando um inofensivo remate de Robinho foi parado por Marco Gonçalves que acabaria por posteriormente ver a bola escorregar-lhe entre mãos e as pernas, caminhando lentamente para o interior da baliza.

Numa expressão que resume o sentimento generalizado todos que assistiram ao jogo ... Enorme injustiça !

A equipa de «Os Belenenses» vai agora defrontar os italianos do Atalanta no jogo de atribuição do 3º e 4º lugares, com o amargo de boca de, por mera infelicidade, não ter tido a oportunidade de discutir a vitória no troféu mas com o mesmo sentimento de responsabilidade para manter e reforçar a fantástica imagem internacional deixada esta noite.