Juventude de Belém

Espaço dedicado ao GRANDE CLUBE DE FUTEBOL "OS BELENENSES"

terça-feira, agosto 08, 2006

CASO MATEUS: MANIFESTO DE UM GRUPO DE ASSOCIADOS

NDR: Manifesto retirado do blogue http://cfbelenenses.blogspot.com/ do Luis Lacerda, onde também informa que esta conferência de imprensa foi efectuada no Restaurante Madeirense onde estiveram presentes jornalistas de O Jogo, Record, TSF, RTP, Lusa entre outros...

I - Identificação dos Signatários

Joana Leote de Almeida, Jurista;

Jorge Emanuel Coroado, Bancário/ex - Árbitro Intern. de Futebol;

José António Nóbrega, Perito Independente Ajuramentado;

II – Declaração de Princípios

Os signatários, cidadãos independentes, decidiram manifestar a sua preocupação e revolta, perante os contornos obscuros e de ética duvidosa em que o chamado ”Caso Mateus” resvalou nos últimos meses com a mais completa aquiescência ou indiferença das Entidades que deviam fiscalizar e fazer cumprir a legislação em vigor.

Esta nossa posição não é tutelada por quaisquer interesses políticos / partidários, desportivos ou mesmo de índole clubística. Não é igualmente uma manifestação contra nenhuma região do país, apenas e tão só, enquanto adeptos do Clube de Futebol “Os Belenenses” que pugnam pela verdade a todos os níveis, contra a batota e amiguismo que se têm vindo a instituir como forças dominante de alguns grupos, que aos poucos, têm-se sobreposto às leis vigentes.

Educados no são convívio desportivo, sempre aceitamos as vitórias, empates ou derrotas, como consequência final natural e lógica, do empenho, arte ou até mesmo algum melhor aproveitamento de sorte momentânea, aquando do correcto confronto com honrosos adversários que disputem as competições em que seja possível chegar ao fim com um destes três resultados, na mais estrita observância das leis vigentes.

Infelizmente, ao longo longo das últimas décadas, nomeadamente no que toca ás Competições Desportivas Profissionais, assiste-se ao desmoronar completo deste “Edifício”, com o subsequente descalabro da verdade desportiva, em favor da prática continuada de pequenos truques, branqueando-se os mais diversos atentados à verdade.

Na prática, as regras que deveriam ser iguais para todos, são interpretadas por algumas pessoas que deveriam dar o exemplo de isenção e idoneidade das formas mais díspares, nalguns casos, mesmo contraditórias, sempre que é necessário servir amigos e compadres, no mais completo despudor voyerista.

Porque este combate é a luta da Vida de Todos Os Belenenses, entendemos que todos os Adeptos têm o dever de defender o Clube contra a batota.

III – Das Razões Obscuras que Descredibilizam o Futebol Português

Com horror, assistimos à Norma “Institucionalmente Aceite”, de que : “… o que hoje é verdade no futebol português, amanhã é mentira...”.

Segue-se a telenovela “Apito Dourado”, onde a batota voltou a prevalecer, a partir do momento em que não são validadas as conversas recolhidas pela PJ, indo por água abaixo a “prova”, recolhida pelo esforço de homens sérios que não se haviam intimidado com as ameaças dos “tubarões do futebol”, que assim escapam pela “malha pequena”.

Ou seja, fica para os anais do ridículo da história, apenas os espectáculos televisivos, onde alguns fizeram batota e fugiram à pernoita forçada nas instalações da PJ. Os amigos para alguma coisa servem!

Com este triste caso, abafou-se os caldinhos de alguma arbitragem batoteira e o erário público ficou mais pobre, a FIFA é que escaldada, não foi em cantigas e deixou a arbitragem nacional fora do mundial.

No caso em apreço, pasma-se com o ruidoso silêncio daqueles que mandam (a troco de favores e equilíbrios espúrios), sempre a reboque da santa irmandade dos chamados “interesses do norte”.

Porque não temos memória curta, ainda nos recordamos dos casos, Mapuata, Juventude de Belém, Bento Marques / Mihaylov, Gonçalves / Veiga Trigo, Penefielgate, para não recuarmos ao célebre campeonato perdido na década de 50, em que o “resultado” já estava ditado há muito.

Foi preciso a morte acercar-se de Carlos Gomes para este admitir que a bola esteve várias vezes dentro da sua baliza, com a mais completa complacência do “ceguinho” do árbitro.

III – Particularidades do Caso “Mateus”

> Este caso, trata apenas e tão só da batota do Gil Vicente, que não aceitou as regras do jogo e tenta a tudo o custo, safar-se da enrascada em que se meteu, obstruindo a justiça desportiva com truques e malabarismos baratos;

> Querer branquear este caso, é o nojo a que vamos assistindo diariamente, por todos aqueles que se esquecem que Paços de Ferreira e Guimarães também queriam o jogador Mateus e aceitaram o parecer da liga, ou seja, ficaram prejudicados porque respeitaram os regulamentos que todos livremente votaram;

> Pensar-se que o CJ da FPF, aceita sujeitar-se à chacota pública que o delirante de Barcelos já anteviu, era a gota que faria transbordar a confiança na justiça desportiva e magistratura portuguesa;

> O Artº. 63 preceitua:

> 1. Os clubes que, salvo nos casos directa, expressa e legalmente previstos, submetam aos tribunais a apreciação de questões contidas na regulamentação desportiva serão punidos com pena de baixa de divisão.

> 2. Não carece de autorização a interposição de acções judiciais destinadas a efectivar a responsabilidade por factos ilícitos culposamente praticados pela FPF, Liga, titulares dos seus órgãos ou funcionários.

> A legislação desportiva em vigor na Liga (votada por unanimidade pelos clubes profissionais de futebol) e FPF, no que toca a jogadores inscritos como amadores, remete para 2 anos de duração com este estatuto, permitindo o retorno a jogador profissional no 3º. Ano (impedindo qualquer alteração a este estatuto durante este período), mesmo que o jogador fosse jogar para liga, dita superior;

> O jogador Mateus inicialmente profissional de futebol no Casa Pia, é aliciado a transferir-se para o Felgueiras, o que acaba por não se concretizar, face às incidências de todos conhecidas, que acabaram por ditar a inactividade desportiva desta última Entidade;

> Entretanto, aparece em 2006 como jogador amador do Lixa, prescindindo o Casa Pia da verba de cerca de € 200.000,00 (inerente ao pagamento da sua formação);

> Na fase de aperto das competições profissionais da Liga Betandwin 2005/06, mormente em Dezembro, diversos clubes consultaram a Liga no sentido de apurarem se poderiam voltar a inscrever este jogador como profissional, casos do Paços de Ferreira, Vitória de Guimarães, entre outros clubes, acatando a recomendação do Director da liga, Dr. Cunha Leal, que expressamente negou tal hipótese, face à regulamentação vigente;

> Ao invés, os Senhores Dirigentes do Gil Vicente decidem “correr risco calculado”, apesar dos alertas de infracção aos regulamentos desportivos, efectuada pelo Senhor Presidente do Lixa, Manuel Sousa, ao então Director Desportivo, Sr. Paulo Alves, que se fazia acompanhar pelo seu inefável presidente;

> Neste impossível negócio O GV acorda liquidar ao Lixa em 5 prestações a verba compensatória aceite, sabendo-se, segundo o que foi revelado publicamente, que apenas terá sido liquidado o primeiro cheque;

> Para o efeito, recorre-se a habilidade jurídica, colocando documentação já elaborada perante o jogador, que assina de “cruz” petição cautelar para o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto;

> O jogador é inscrito pela liga e federação, sendo emitida licença nº. 767433;

> O Jogador Mateus intervém em 4 partidas do nacional, nas quais verificam-se 2 vitórias e 2 derrotas;

> As equipas derrotadas, nomeadamente o Vitória de Setúbal, protesta para o CD da Liga que “nega provimento” na reclamação;

> Neste CD da Liga, têm assento o Presidente Juiz Desembargador Gomes da Silva e o vogal Dr. Domingos Lopes;

> Refira-se que o Vogal, Dr. Domingos Lopes, advogado, é filho do Sr. Constantino Lopes, vice-presidente para a área financeira do Gil Vicente;

> Têm igualmente assente neste CD da Liga os Exmºs. Senhores Juízes Desembargadores, Drs. Pedro Mourão e Francisco Cebola, os quais ao longo do processo têm mantido inexcedível lisura, no seguimento da imagem de independência e responsabilidade cívica da mais alta magistratura portuguesa;

> Em Março o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, decide-se revogar as providências cautelares anteriormente decretadas;

> Entretanto, o Dr. Cunha Leal (director da Liga), cancela provisoriamente a licença do jogador, que deixa de ser utilizado pelo GV;

> O Clube de Futebol Os Belenenses em Maio participa à Liga da utilização incorrecta do jogador Mateus pelo GV, evocando o Artº. 63 do Regulamento Disciplinar. A este processo, junta-se a outra participação anterior da Académica;

> A este incidente reage o GV, alegando que foi Mateus quem recorreu para os tribunais;

> Curiosamente, o jogador durante o tempo que esteve ao serviço da selecção de Angola, em entrevista a vários órgão da CS, refere claramente que foi o GV quem recorreu aos tribunais, dizendo-lhe que assinasse os papeis que do resto tratavam eles;

> Seguem várias diatribes do presidente do GV contra todos os que denunciam o seu atropelo às leis desportivas, nomeadamente o Dr. Cunha Leal;

> A FIFA ao ter conhecimento deste caso, reage e pede esclarecimentos à FPF;

> Segue-se a lenga-lenga de autos de “inocência”, alegando que se trata de mero conflito de trabalho;

> Sabe-se que em 1 de Junho pp, o CD da Liga reuniu-se em Lisboa, apreciando a queixa do Belenenses, na qual participaram 3 dos 4 elementos, tendo pedido escusa através de requerimento o Dr. Domingos Lopes (alegando conflito de interesses);

> Nesta reunião, terá sido decidida a penalização do GV com descida de divisão, por recurso a tribunais civis (em matéria de âmbito desportivo);

> A decisão terá tido os votos favoráveis dos 3 elementos que votaram;

> O presidente do CD da Liga pede ao Dr. Cunha Leal que transporte o envelope fechado com o citado parecer para a sede da Liga no Porto, o que ocorre a 5 de Junho pp;

> Vem-se a saber posteriormente, que o Acórdão apenas foi assinado pelos Relator do Processo, Juiz Pedro Mourão e vogal, Juiz Francisco Cebola;

> Entretanto a 8 de Junho pp, demite-se da direcção do GV o Sr. Constantino Lopes, vice-presidente financeiro, alegando que tal acção é para (“…salvaguardar a consciência jurídica do filho…”;

> Segue-se a odisseia deste processo, com nova reunião do CD da Liga a 9 de Junho pp, ocasião em que o Sr. Juiz Gomes da Silva, aparentemente muda o seu sentido de voto, permitindo igualmente que o Dr. Domingos Lopes volte a participar na votação (por já não ser filho do pai);

> Nesta farsa de reunião, o Acórdão teria tido uma votação de 2 a 2, utilizando o Sr. Juiz Gomes da Silva um pretenso voto de qualidade para garantir a votação ímpar, ou seja 3 a 2, como parecer para arquivar as queixas do CFB e Académica;

> Os Juízes Pedro Mourão e Francisco Cebola ao solicitarem que o presidente do CD justificasse o seu voto de “qualidade”, este surpreendentemente, afirma “…somos todos juristas, não há necessidade de qualquer justificação…”;

> São notificadas as Partes deste “notável acórdão”;

> Como qualquer leigo atento facilmente conclui, a figura do voto de desempate, apenas é aceite pela Jurisprudência Portuguesa, sempre que constar nos estatutos das Entidades envolvidas, a alusão ao voto de qualidade de um qualquer dos presidentes dos vários órgão que a compõem, o que não se verifica nos estatutos da Liga Profissional de Futebol (votados por unanimidade por todos os seus membros fundadores);

> Acresce que este órgão devia ter número ímpar de membros;

> Face à “cambalhota” do presidente do CD da liga, é dada ampla publicidade a este novo “rigor jurídico”, e os Vogais Pedro Mourão e Francisco Cebola, solicitam escusa dos seus cargos ao Presidente da AG da Liga, Exmº. Juiz Adriano Afonso;

> As partes reagem em sentidos opostos, enquanto o Presidente do CF OS Belenenses, Engº. Cabral Ferreira, prima pela educação, elegância de trato, relatando de forma factual e isenta as enormidades processuais e jurídicas cometidas, reiterando a sua decisão de avançar com o processo até às últimas instâncias desportivas mundiais (FIFA), a parte contrária prefere o verbo truculento, a suspeição e estilo panfletário, mantendo viva a fábula do lobo, disparando em todas as direcções e garantindo que se trata de uma autêntica cabala montada contra o GV;

> O CFB apresenta recurso no CJ da FPF, o qual presidido pelo Juiz Mortágua, aprecia o caso a 6 de Julho pp, remetendo de novo o acórdão para o CD da Liga, afim de ser reapreciado, desta vez sem a presença do vogal Dr. Domingos Lopes por “…irregularidade de intervenção deste membro…”;

> Aqui poderemos dizer que o CJ da FPF, podia e devia ter tomado posição final contra a batota, preferiu passar a batata quente para o CD da Liga;

> O Presidente da AG da Liga, não aceita a as demissões dos vogais do CD, solicitando ao Presidente deste orgão que cumpra o pedido de reapreciação formulado pelo CJ da FPF;

> Em 14 de Julho pp, ocorrem os sorteios das competições profissionais e mais uma vez as comadres tentam branquear o acto desrespeitoso do GV, colocando o nome no sorteio, ainda que de forma “condicionada”;

> O dono do GV apressa-se a “cantar de galo”, anunciando mais uma “vitória”, certamente de pirro;

> A reunião do CD da Liga inicialmente marcada para 19 de Julho pp, é adiada pelo presidente do CD para 21 do mesmo mês (por alegados impedimentos pessoais);

> Curiosamente, a 20 do mesmo mês o GV apresenta requerimento de suspeição na Liga, evocando parcialidade dos Vogais que votaram contra o GV;

> Este requerimento é abusivamente aceite e apreciado por Gomes da Silva, que o despacha para o CJ da FPF;

> Segue-se protesto público do Juiz Pedro Mourão, que revela ser ele o Relator do Processo, pelo que a acção do seu “ex – presidente” é inválida quanto à apreciação deste “requerimento”;

> De forma curiosa ou não, o Juiz Gomes da Silva demite-se a 20 de Julho pp;

> Face a esta aparente manobra dilatória, o CD da Liga fica sem quórum;

> Uma vez mais os batoteiros reclamam vitória, reconhecendo que a haver penalização com descida de divisão, esta só pode ocorrer na época 2007/08, dado a “época oficial 2006/07 ter-se iniciado a 1 Julho pp”;

> Os responsáveis desportivos e políticos assistem a toda esta reles opereta bufa, mudos e quedos, o crime, aparentemente, continua a compensar;

> Entretanto e em surdina, tenta-se condicionar ou atrasar a reunião do CD da Liga, proferindo ampla contra informação, de molde a que não haja recomposição deste CD até às novas eleições;

> Farto de tanta cantilenário e truques para atrasar a justiça, O Engº. Cabral Ferreira avança com queixa formal para a FIFA a 21 de Julho pp;

> O Presidente da AG da Liga, entendendo que o assunto é transcendente para a credibilização do futebol em Portugal, decide empossar o primeiro membro suplente apresentado para o CD da Liga, Dr. José Fonseca da Silva, passando a presidente interino do CD o Juiz Pedro Mourão, pelo que este órgão passa a ter quórum impar (garantido por 3 membros);

> Quem trata o nobre clube de Barcelos como sua propriedade, volta a proferir ameaças, bolsando cobras e lagartos contra todos os que não alinham no seu jogo hipócrita e perigoso;

> Em desespero de causa lançam mais suspeições, colocando a possibilidade de novos incidentes jurídicos afim de protelarem a reunião do CD da Liga, o que acabam por não concretizar, optando por tentarem condicionar a votação do novo membro do CD, afirmando que o resultado será de 2-1 favorável ao CFB;

> Finalmente em 1 de Agosto pp, ocorre a reunião do CD da Liga que profere decisão condenatória por 3-0, remetendo o GV para a Divisão de Honra;

> Os “arautos da verdade” ao terem conhecimento oficioso da decisão do CD, voltam a tentar manipular a opinião pública, lançando suspeições ao Dr. José Fonseca da Silva, que passa de homem isento e credível, a membro participante da página mais negra do futebol português e magistratura associada;

> A “teta” que esperavam manter como “salvação”, de pelo menos terem um voto a favor na votação do CD da Liga, esvai-se, assim, o recurso para o CJ da FPF já não tem dúvida pertinente, os “reles aprendizes de manipulação jurídica” têm de arranjar outras falácias e numa primeira fase encontram 14 supostas “irregularidades processuais no Acórdão”;

> Entretanto a Liga formaliza o teor do Acórdão às Partes, para o que o entrega em mão, afim de evitar eventuais manobras dilatórias (desligar de faxes, por exemplo);

> Chovem novas acusações públicas e privadas contra todos os que não aceitam ou não calam a batota e trapaça às leis vigentes;

> Em CI´s que se vão sucedendo um pouco por todo o lado, assistimos a cantatas mirabolantes, cujo traço comum é o berro cacofónico e o insulto à inteligência do mais comum dos mortais;

> Aparecem de vários quadrantes “Príncipes”, quais arautos da justiça e verdade, que à falta de argumentos contra o Professor Scolari, desdobram-se em actividades militantes, alvitrando formulas de compensar os erros de quem porfia e mantêm a batota, como se no caso Mateus, a questão nuclear não fosse:

> È ou não verdade que o GV recorreu aos tribunais comuns em questão meramente desportiva?;

> Entretanto o advogado que acessora quem “manda” no GV vem a público com total despropósito e manifesto desprezo pelos Estatutos da Ordem dos Advogados, nomeadamente, Artºs. 85º., nº. 2 alínea a) e 88ª., discutir a causa que pleita, indicando que: “…até tem o recurso pronto mas só o vai entregar no último dia…”; “…não há pressas nem urgência em resolver o caso…”;

> A ordem assiste em silêncio, espera-se que a Delegação Regional do Norte não fique muda e queda;

> Por outro lado, o modelo de virtudes do GV, continua a apregoar o seu delírio de convicções e vitórias processuais antecipadas, alicerçadas em:

> Vitória garantida no recurso para o CJ da FPF, porque aqueles membros são “adeptos das suas verdades;

> Pareceres de conceituados juristas, membros das maiores sociedades de advogados do país, que com o seu douto parecer, parece que garantem “o atropelo às leis” antes de serem julgados pelos tribunais;

> Eleição garantida da nova Lista candidata aos Órgãos da Liga (com os “seus” dois “preciosos votos”);

> O Dr. Hermínio Loureiro deve sentir-se “confortável” com este séquito de aves canoras como seus directos apoiantes;

> Ameaçam seguir para a FIFA, mas não avançam, apesar de estarem “cheios de razão”, local em que o certamente tudo seria mais fácil de derimir;

> Ao invés, preferem protelar e jogar com os “compadres da aldeia natal”, percebe-se as dificuldades, falar francês ou inglês em Bruxelas, é desconfortável, ainda se soubessem tocar piano;

IV – Notas Finais

> Os factos acima relatados são do conhecimento geral e tornaram-se crimes públicos, face ao código penal;

> O que está em jogo, é a punição dos batoteiros que pervertem as leis, respeitadas por outros, qual Chico-espertismo nacional;

> Não acreditamos que os Dignos Conselheiros do CJ da FPF se demitam das suas responsabilidades e prefiram “alinhar” neste triste e deplorável espectáculo, digno de um qualquer país do 5º. Mundo;

> De uma vez por todas as leis têm de ser respeitadas, sancionando-se todos os batoteiros prevaricadores, sejam eles quais forem, sob pena de o tal Estado de Direito, não passar de mera intenção formal;

> A FIFA tem conhecimento deste processo de fio a pavio e aguarda apenas que a “bota” seja descalçada pela FPF, conhecedora que é de alguns dos truques e compadrios que descredibilizam o futebol português desde há mais de 30 anos;

> Os Signatários não deixarão de assumir as suas responsabilidades para levarem perante a justiça “todos os traficantes” deste processo;

> Com este caso e perante a firme convicção do Presidente Engº. Cabral Ferreira, o Clube de Futebol Os Belenenses passou, perante alguns, de Entidade Simpática, a clube odioso;

> Ainda bem, também os nossos fundadores tiveram de lutar contra velhacos e velhacarias, para alcandorarem o clube à Galeria dos Notáveis, varrendo e enchotando sucessivos escolhos que lhes eram colocados propositadamente no caminho;

> A forma correcta mas firme, que Cabral Ferreira imprime na defesa da verdade desportiva, mesmo actuando em terrenos minados e contra interesses bacocos instalados, é a prova de que o Clube NUNCA DEVE DAR-SE POR VENCIDO SEJA EM QUE CIRCUNSTÂNCIA FOR. Estamos certos que os verdadeiros desportistas apreciam e apoiam esta posição, contrariamente aos batoteiros profissionais;

> Chegou finalmente o tempo de O Clube de Futebol Os Belenenses não ter medo de abraçar o futuro a que tem direito, por mérito próprio, sem utilizar jogos baixos. Assim queiram os dirigentes verdadeiramente Azuis (por dentro e por fora, sem qualquer tipo de riscas);

> As eleições para a Liga de Futebol Profissional que se avizinham, correm entre trocadilhos de mau português e apoios fingidos, ao arrepio de qualquer discussão séria e aberta, não se sabendo quais as medidas “profiláticas” preconizadas para acabar com as maleitas e suspeições;

> Com apreensão chegam todos os dias ecos de mais um apoio encapotado a troco de “nada”, alguns clubes continuam de costas voltadas uns para os outros, sem quererem discutir as suas reais dificuldades, apenas e tão só o lugar na triste lista para o “tal compadre”;

> A transparência que se propala fica desde logo desmascarada, quando membros outrora a título individual, aceitaram que lhes mudassem relatórios internacionais de observação já redigidos (não favoráveis), afim de poderem englobar o lote de pré - candidatos a grandes competições mundiais e agora aceitam cargos sensíveis, protestando isenção e seriedade;

> Sabendo-se que no futebol português o doping não está totalmente erradicado, veja-se o causo de jogadores que há 10 anos atrás jogavam 20 minutos e paravam 3 semanas, e aparecem aos 30 anos a efectuarem piques aos 93 minutos (box to box, dá para desconfiar);

> No Clube de Futebol Os Belenenses, não se recorre a substâncias proibidas para ter-se resultados desportivos, os tais “brilhantemente alcançados no campo de jogo”, sempre para mascarar a trapaça;

> Que faz o poder político? Dá meios aos CNAD e ao seu ilustre membro, Dr. Luís Horta afim de que este combata diariamente a batota de alguns? Não! Prefere vir protestar publicamente sobre o “caso Nuno Assis”, suspeitando-se que os compadres de Fafe e Barcelos tinham outros desígnios em vista;

> Igualmente não deixa de ser sintomático que “Comentadores Militantes”, que por dá cá aquela palha, opinam sobre tudo o que se passa no futebol cá do burgo, mantenham um ruidoso e cúmplice silêncio nesta caso Mateus;

> Seria interessante que as finanças investigassem as declarações de IRS e IRC destas Araras e Pavões, mormente nos últimos 20 anos, certamente concluiriam que só após existirem as SAD´s é que muitos passaram a ser conhecidos como verdadeiros contribuintes;

> Entroncando nestes problemas que afectam o bom desenvolvimento e verdade desportiva, estão o acesso dos nossos jovens aos seniores, tapados por pernas de pau que chegam de todo o lado;

> A este governo ou a qualquer outro, espera-se que estejam atentos às duras realidades nacionais, a indústria do futebol é uma delas, onde os clubes estão falidos e os empresários que pululam em redor, ostentem sinais exteriores de abundância, daí que devam ser estimulados práticas que visem privilegiar a nossa juventude, potenciadoras do aparecimento de jovens estrelas e subsequente aumento do número de espectadores;

> Sem pedir qualquer contrapartida, nem mesmo remuneração ao nível de “acessor político”, sempre diremos que o governo sem se imiscuir directamente na orgânica desportiva, pode ser profilático, se estimular práticas sadias e correctas, colocando ao dispor de todos aqueles que queiram arrepiar o caminho que actualmente os levará ao abismo, diversas medidas gerais, tais como:

a) Interessados - Clubes que mantivessem um plantel de 24 elementos, com 2 estrangeiros no máximo (comunitários ou não), 7 jogadores com pelo menos 5 anos efectivos de actividade no clube (nada de truques de empréstimos com vínculo), isentos de dívidas ao fisco, segurança social, jogadores e treinadores, ou a cumprir o plano Mateus;

b) Estimulos (durante 3 anos)

- Clubes da Superliga € 1.000.000,00/época;

- Clubes da Div. Honra € 500.000,00/época;

- Clubes da 2ª. Divisão € 350,000,00/época;

- Clubes da 3ª. Divisão € 100.000,00/época;

c) Recuperação Destas Verbas – As verbas seriam facilmente recuperadas através de práticas que levassem ao combate da economia paralela, a qual passaria a ser fiscalizada pelos adeptos, mediante a solicitação de recibos de todas as compras efectuadas ao longo da semana, cujos comprovativos seriam entregues à 5ª. feira na Junta de Freguesia, recebendo em contrapartida bilhetes para as espectáculos de arte e desporto (cinema, teatro, ópera, futebol, ténis, hóquei, andebol, basquetebol, etc.);

d) Fiscalização da Aplicabilidade – Face ao rol de suprenumerários do Ministério das Finanças, certamente poderiam ser deslocalizados funcionários que velariam pela boa aplicação destas verbas, preparando de forma didáctica os dirigentes para o ano zero da sua responsabilidade (4º. Ano em que não existiriam quaisquer subsídios);

> Cumpre-nos ainda referir, que as questões por nós levantadas são cochichadas em surdina na sociedade portuguesa, alguns políticos têm amplo conhecimento de todas estas matérias, uns não actuam por compadrio, outros porque lhes falta coragem e outros preferem o alheamento envergonhado;

> Ao governo e demais Autoridades Desportivas, exige-se rigor e combate frontal aos batoteiros, sempre que nas respectivas actividades circulem dinheiros públicos;

> Não é só apregoar-se que somos sérios, temos de comportarmo-nos efectivamente como a mulher de César “…sê-lo e parecê-lo…”;

Gratos pela vossa presença, estamos à vossa inteira disposição para as eventuais questões que nos queiram colocar.

Lisboa, 8 de Agosto de 2006

1 Comments:

  • At 17/2/07 05:39, Anonymous Anónimo said…

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