Juventude de Belém

Espaço dedicado ao GRANDE CLUBE DE FUTEBOL "OS BELENENSES"

terça-feira, outubro 09, 2007

BOAVISTA 2 - osBELENENSES 4 (7ª JORNADA)


Quatro Golos no Bessa!

A equipa de Futebol do Belenenses venceu esta noite a formação do Boavista por 4-2 em jogo da 7ª jornada da Liga Bwin disputado no Estádio do Bessa, fazendo uma exibição adulta, pragmática e eficaz, conquistando três pontos num terreno bem difícil, sendo de salientar os quatro golos obtidos.

Depois da excelente exibição efectuada na passada Quinta-feira diante da formação do Bayern de Munique, para a Taça UEFA, a equipa do Restelo conquistou uma preciosa vitória e sobretudo redescobriu o caminho para os golos, tendo obtido hoje quatro golos, tantos como os concretizados em nove jogos oficiais antes deste jogo.

Com Amaral a surgir no lugar do lesionado Cândido Costa e com Gabriel Gómez a render Devic fazendo a equipa voltar ao 4-4-2 habitual, a equipa orientada por Jorge Jesus iniciou o jogo da melhor forma, controlando a partida e o adversário, saindo rápido para o contra-ataque.

O Boavista sentiu dificuldades para fugir das marcações da nossa equipa, apenas explorando as costas dos nossos laterais, apostando sistematicamente em cruzamentos inofensivos para a área azul, onde Costinha, Rolando e Hugo Alcântara não tinham problemas em resolver os lances.

Aos 25 minutos, Weldon - lançado em velocidade - surgiu isolado na cara do guarda-redes Carlos e foi derrubado quando procurava contornar o mesmo, com João Vilas Boas a assinalar a respectiva grande penalidade, que José Pedro não desperdiçou, inaugurando o marcador.

A reacção axadrezada não se fez esperar e aos 29 minutos, Marcelão empatou a partida, na sequência de um pontapé de canto, aproveitando uma falha de um defesa azul para receber a bola solto - e em jogo - e executar um vistoso pontapé de bicicleta.

O Boavista motivado pelo golo do empate subiu mais no terreno, mas o resultado não se alterou até ao intervalo, com as equipas a regressarem ao balneário empatadas a um golo.

No recomeço, o Boavista desperdiçou um boa oportunidade de golo, por intermédio de Jorge Ribeiro, mas seria o Belenenses a chegar ao 2-1 aos 50 minutos, com Silas a executar um grande remate de fora da área, bem colocado, não dando hipóteses ao guarda-redes Carlos.

Pouco depois, aos 56 minutos, Fernando rendeu o desinspirado Roncatto, procurando fechar mais sobre o lado esquerdo do meio-campo, subindo Silas para o apoio a Weldon, na frente de ataque.

A equipa da casa acusou o segundo golo do Belenenses, e nada fazia prever novamente o empate no encontro, com Marcelão a fazer o 2-2 aos 66 minutos, na marcação de um livre directo.

Porém, o Belenenses continuava a actuar de forma tranquila e eficaz, com melhor posse de bola, apostando nos espaços vazios, dado o adiantamento no terreno do adversário, não sendo surpresa o surgimento do terceiro golo azul, aos 69 minutos, por intermédio de Gabriel Gómez, com um remate colocado de fora da área, na sequência da melhor jogada colectiva do encontro.

A partir desse momento, nada poderia travar a vitória azul, cada vez mais eficaz na circulação de bola, perante um adversário desesperado em bombear bolas para a área azul, sem grande nexo.

Para complicar ainda mais a situação dos axadrezados, Marcelão viu o segundo cartão amarelo e respectivo vermelho, aos 80 minutos, deixando o Belenenses em superioridade numérica, para melhor explorar o contra-ataque e os espaços vazios.

Dois minutos mais tarde, Weldon surgiu completamente isolado na frente de Carlos, procurando novamente contornar o guardião adversário, mas permitiu a defesa do mesmo, desperdiçando desse modo uma jogada de golo feito.

Logo a seguir, aos 83 minutos, João Paulo rendeu Weldon, numa troca de avançado por avançado.

Com o Boavista cada vez mais a colocar homens na frente e a lançar bolas para a nossa grande área, Jorge Jesus fez entrar o jovem central Gonçalo Brandão para o lugar de Silas aos 90 minutos, precavendo qualquer situação num desses lances fortuitos.

No entanto, seria o Belenenses a elevar para 4-2 aos 91 minutos, com Rúben Amorim a roubar uma bola junto da área axadrezada para assistir José Pedro, que depois de tirar um adversário da frente não teve dificuldade em fazer o seu segundo golo na partida, sentenciando o encontro, que terminaria pouco depois, com uma vitória justa da nossa equipa.

Com esta saborosa vitória, o Belenenses consolidou a 8ª posição da classificação com 10 pontos, quatro pontos acima do 9º classificado e a apenas quatro pontos da 2ª posição do campeonato.

FICHA DO JOGO:

Estádio do Bessa

Árbitro: João Vilas Boas, da AF Braga, auxiliado por Alfredo Braga e Tomás Santos.

Boavista: Carlos; Rissut, Ricardo Silva, Marcelão e Mário Silva (Mateus, 66m); Diakité; Fleurival e Jorge Ribeiro; Edgar (Fary, 88m), Bangoura e Grzelak (Zé Kalanga, 76m).

Belenenses: Costinha; Amaral, Rolando, Hugo Alcântara e Rodrigo Alvim; Gabriel Gómez; Rúben Amorim, Silas (Gonçalo Brandão, 90m) e José Pedro; Roncatto (Fernando, 56m) e Weldon (João Paulo, 83m).

Golos: José Pedro (25m), Marcelão (29m), Silas (50m), Marcelão (66m), Gabriel Gómez (69m) e José Pedro (91m).

Disciplina: Cartão Amarelo a Carlos (25m), Gabriel Gómez (66m), Edgar (71m), Marcelão (76m e 80m). Cartão Vermelho a Marcelão (80m).

Resultado Final: Boavista 2-4 Belenenses
A noite fria e as bancadas despidas não auguravam nada de bom, mas Boavista e Belenenses proporcionaram um belo espectáculo de futebol. No que mais interessava, afinal de contas, o Belenenses saiu a ganhar. A equipa de Jorge Jesus conquistou justamente os três pontos em disputa no Bessa, não por ter sido avassaladoramente melhor, simplesmente porque foi o conjunto mais pragmático e eficaz. A equipa de Jorge Jesus soube o que fazer dentro do terreno de jogo e não se deixou enredar no que começou por parecer um xadrez bem montado.

O Boavista continua sem ganhar e as contas complicam-se para as panteras. Sete jogos sem qualquer vitória conquistada tornam difícil, e de que forma, a vida de Jaime Pacheco. No início da época o técnico português pediu um prazo bastante alargado para mostrar o futebol da sua equipa, mas como foi perceptível pelas reacções nas bancadas, o conjunto do Bessa não tem tanto espaço de manobra.

Bola pelo ar e estudo mútuo entre os dois conjuntos marcaram o início do encontro. Passado o reconhecimento, o jogo animou. O Belenenses até encontrou a primeira brecha na defesa axadrezada, mas Weldon não teve arte para desfeitear Carlos. A equipa de Jaime Pacheco tomou conta do jogo, numa altura em que Bangourá funcionava bem como pivot atacante.

Um pouco contra a corrente do jogo, o capitão Zé Pedro adiantou os forasteiros no marcador na conversão de uma grande penalidade. Na procura da bola, Weldon foi mais rápido do que Carlos e o guarda-redes do Boavista rasteirou o brasileiro no interior da área de rigor. Depois a figura da partida fez a sua primeira aparição em campo: Marcelão esteve em bom plano ao desviar, com um remate acrobático, a bola ganha nas alturas por Ricardo Silva. O desafio baixava de tom e o intervalo interessava às duas equipas.

O intervalo não mudou a disposição com que as duas equipas saíram para os balneários. Um Boavista que parecia estar mais predisposto a lutar pela vitória viu Silas espetar uma facada nos seus intentos mais humildes. Os homens da casa acabaram por ser felizes quando o homem do encontro - por boas e más razões - Marcelão fez o empate, mas um bonito golo do panamiano Gabriel Gómez espezinhou o esforço dos homens da casa.

Com dez minutos para terminar a partida e numa altura em que o Boavista começava a querer sufocar os visitantes, a expulsão de Marcelão retirou o ímpeto final aos axadrezados. Com o Belenenses a fazer o que queria dentro de campo, o golo de Zé Pedro acabou por parecer natural. O Boavista não defendia e o capitão belenense abusou dentro da área axadrezada. Carlos foi buscar a bola ao fundo das redes pela quarta vez. Irremediável.

Gabriel Gómez - É daqueles jogadores invisíveis sempre presentes. O internacional do Panamá é discreto, mas esteve sempre lá na hora de meter o pé na bola. Recuperou várias vezes o esférico para a sua equipa e entregou sempre no homem mais próximo. Prioridade: eficácia. Ainda assim, foi ele quem marcou um dos melhores golos da noite. Silas foi generoso com o companheiro e Gómez teve engenho para rematar a bola colocada, em efeito, junto do poste esquerdo da baliza de Carlos. Nos festejos do golo, foi agradecer a oportunidade a Jorge Jesus. Fica bem.

Silas - Foi chefe do meio campo belenense, mais do que Zé Pedro. Bem coadjuvado pelos seus companheiros no centro do terreno, o português teve espaço para mostrar alguma da sua capacidade técnica. Diakité é imponente e impõe respeito, mas o médio belenense não mostrou receio e fez até o golo que dava vantagem aos homens do Restelo no início da segunda parte. Serviu o melhor que pôde os homens mais avançados e até os mais recuados. Com a entrada de Fernando passou a jogar ao lado de Weldon mas não se perdeu no terreno. Gabriel Gómez subiu bem, Silas colocou-lhe a bola, redonda, nos pés e o panamiano foi autor de um belo tento.

Zé Pedro - Não foi das exibição mais exuberantes de Zé Pedro, mas os dois golos, ambos demonstradores da serenidade e da classe do médio, colocaram o capitão dos homens de Belém nos destaques do encontro.

Jorge Jesus comentou da seguinte forma a vitória no Bessa, em declarações à SportTV:

«As vitórias são sempre importantes. O Boavista reagiu bem à desvantagem no marcador. Foi um excelente jogo, com duas equipas que quiseram ganhar e foram muito competitivas. O jogo foi sempre favorável ao Belenenses, mas o Boavista nunca se entregou. É uma equipa que ainda procura uma identidade, mas nos ganhando tivemos de jogar muito e vencemos uma boa equipa.»

Jorge Jesus: «Jogámos com a ansiedade do Boavista»

Uma equipa inteligente e bem fisicamente. Foi assim que Jorge Jesus viu a sua própria equipa, num jogo nada fácil, perante uma boa equipa quem vai continuar a crescer, na opinião do técnico belenense.

«Esta vitória tem ainda mais sabor por termos jogado contra uma boa equipa. Jogando sempre em desvantagem, o Boavista não virou a cara ao jogo. Quatro golos marcados fora de casa é difícil, para mais no Bessa. É a confirmação de que temos uma boa equipa. Tinha algumas dívidas sobre o aspecto físico da equipa, tal como vi, ao vivo, nos jogos do F.C.Porto, do Sporting e do Benfica. Não nos aconteceu tanto, porque o resultado favorável ajudou psicologicamente. Para além dos golos tivemos ainda mais uma ou duas oportunidades. Saímos daqui convencidos que jogámos com alguma inteligência. Fizeram-nos bem os jogos contra o Bayern, o Real Madrid. Os começos dos campeonatos não querem dizer nada, não interessa como começa mas como acaba. O Boavista vai acabar bem porque pode melhorar. Só foi vencido pelo Belenenses porque jogámos com a ansiedade do Boavista. Vitória dá confiança no trabalho da equipa e coloca-nos no pelotão da frente».

Silas: «se pudermos andar lá por cima ainda melhor»

O centro campista do Belenenses falou no final do encontro em que foi uma das figuras de proa. Silas estava contente pela vitória, mas recusa receber sozinho os louros da conquista dos três pontos.

«É uma vitória importante tal como são sempre. O objectivo é ganhar todos os jogos, jogo a jogo. O resultado coloca-nos já perto do grupo de cima e se pudermos andar lá por cima ainda melhor. À medida que vamos trabalhando é natural que a equipa dê mais e que com isso os jogadores melhorem com ela».


Silas: «Vitórias são sempre importantes»

MÉDIO AZUL TAMBÉM DESTACOU FARTURA DE GOLOS NO BESSA

Autor do segundo golo do Belenenses no Estádio do Bessa, Silas considerou justo o resultado final. "As vitórias são sempre importantes. O triunfo é justo, mas deixo uma palavra ao Boavista, que conseguiu empatar duas vezes", considerou o médio azul.Silas também demonstrou regozijo pela fartura de golos ocorrida no recinto boavisteiro. "É bom para o futebol. As pessoas vêm aos futebol para ver golos", observou.


Jorge Jesus: «Somos muito fortes no contra-golpe»

TÉCNICO DIZ QUE A VANTAGEM NO MARCADOR TRANQUILIZOU EQUIPA

Jorge Jesus mostrou-se bastante satisfeito com o desempenho dos seus atletas e com as circunstâncias do jogo, elogiando, ainda, a qualidade do adversário."Foi um excelente jogo, entre duas equipas muito competitivas e que procuraram sempre ganhar. O facto de termos estado em vantagem no marcador ajudou-nos, pois o Boavista teve de dar mais espaços e nós explorámos o contra-golpe, aspecto no qual somos muito fortes Jogámos bem e vencemos uma boa equipa", explicou o técnico do Belenenses.



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Belenenses vence no Bessa

O Belenenses derrotou o Boavista por 4-2, no jogo que encerrou a sétima jornada da Liga portuguesa de futebol. Emoção, golos e... uma expulsão (Marcelão) que complicou os planos de Jaime Pacheco.

Assistiu-se a jogo emotivo, no Estádio do Bessa. Duas vezes em desvantagem, o Boavista reagiu e conseguiu igualar o marcador, mas alguma ingenuidade e também a saída de Marcelão (viu segundo amarelo) complicaram a estratégia de Jaime Pacheco. Ainda assim, a formação axadrezada lutou até ao fim em busca, pelo menos do tento da igualdade, mas a equipa de Jorge Jesus, mais experiente e bem organizada, não acusou o desgaste do jogo com o Bayern Munique (Taça UEFA), defendeu bem e foi mais eficaz na finalização.

O Belenenses entrou bem no jogo e chegou à vantagem aos 26 minutos, através de José Pedro, na transformação de uma grande penalidade a castigar falta do guarda-redes Carlos sobre Weldon. O Boavista reagiu e, volvidos quatro minutos, igualou o marcador, por intermédio de Marcelão, que aproveitou bem a confusão na área dos azuis. Até ao intervalo, o Boavista pressionou e criou uma situação de perigo para a baliza de Costinha, num remate cruzado de Jorge Ribeiro.

A exemplo do que sucedeu no início do jogo, o Belenenses reentrou bem no jogo e voltou a adiantar-se no marcador, aos 51 m, por Silas, num disparo de fora da área que surpreendeu a defesa boavisteira. Mais uma vez o Boavista teve de correr atrás da desvantagem; mais uma vez o Boavista conseguiu empatar, através de Marcelão, na transformação de um livre. O jogo estava emotivo, mas Gabriel Gomes, aos 70 m, colocou de novo o Belenenses em vantagem, num disparo do meio da rua. Esperava-se mais uma vez a reacção do Boavista, mas a expulsão de Marcelão (segundo amarelo) constituiu rude golpe para os axadrezados. Ainda assim, e mesmo em inferioridade numérica, os pupilos de Jaime Pacheco não desistiram de pressionar o último reduto dos azuis, que geriam agora o resultado, sem deixar de espreitar o contra-ataque. Já em tempo de descontos, José Pedro ganhou uma bola à entrada da área e num remate forte com o pé esquerdo terminou com a esperança boavisteira.

Vitória da equipa mais experiente e eficaz, em contraponto a uma formação ainda «em construção», mas que revelou forte atitude competitiva e talvez não merecesse derrota tão pesada.

Estádio do Bessa, no Porto

Árbitro: João Vilas Boas (AF Braga)

BOAVISTA – Carlos; Rissutt, Ricardo Silva, Marcelão e Mário Silva (Mateus, 66 m); Fleurival, Diakité e Jorge Ribeiro; Edgar (Fary, 88 m), Bangourá e Grzelak (Zé Kalanga, 76 m).

BELENENSES – Costinha; Amaral, Hugo Alcântara, Rolando e Rodrigo Alvim; Silas (Gonçalo Brandão, 89 m), Rúben Amorim e Gabriel Gomez; Roncatlo (Fernando, 56 m), José Pedro e Weldon (João Paulo, 83 m).

Ao intervalo: 1-1Golos: 0-1, José Pedro (26 m, de grande penalidade); 1-1, Marcelão (30 m); 1-2, Silas (51 m); 2-2, Marcelão (67 m); 2-3, Gabriel Gomez (70 m); 2-4, José Pedro (90 m).

Resultado final: 2-4

Cartão amarelo a Carlos, Edgar e Marcelão.

Cartão vermelho (segundo amarelo) a Marcelão (79 m).



Gala azul rende muitos golos

A reclamação já não é de agora, mas é recordada amiudadas vezes: o dia é mau e a hora, essa, é imprópria para que os estádios se enfarpelem de espectadores. Paradoxalmente, o espectáculo foi de luxo no Bessa. O azul tomou conta da atmosfera do estádio e os seis golos - caramba! - fizeram disparar a emoção dos poucos indefectíveis de dois clubes que, num passado recente, se digladiaram pelo título de quarto maior clube português.

A vitória do Belenenses, essa, é incontestável e assentou, sobretudo, numa actuação mais serena, aliada a uma qualidade de jogo que o Boavista ainda não consegue apresentar por variadas razões.

O futebol é caprichoso e é fértil, também, em situações paradoxais. Caberá aos responsáveis axadrezados dissecar o jogo, tirar ilações e rever situações, mas a verdade é que o Boavista jogou melhor do que vem fazendo, marcou dois golos e teve força anímica para reagir a duas situações de desvantagem no marcador. Só baqueou quando Gómez voltou a colocar o Belenenses por cima, a meio do segundo tempo, e foi ao tapete após a expulsão de Marcelão, a dez minutos dos 90 regulamentares, numa altura em que os anfitriões soltaram amarras e se expuseram aos riscos daí inerentes, com o contra-ataque a encabeçar a lista. Foi letal.

O Belenenses, esse, não acusou o desgaste físico e mental do jogo e da eliminação às mãos do poderoso Bayern de Munique e deixou no Bessa, onde averbou a primeira vitória fora de portas na Bwin Liga, indicações seguras de que terá reencontrado o bom caminho, ou seja, Jorge Jesus parece ter gente para voltar a bater-se por lugares de acesso a provas europeias. Por estar mais bem escorada, a equipa azul esteve mais serena sobre o relvado, nunca precisou de correr atrás do prejuízo e pôde, enfim, gerir à sua maneira as emoções e peripécias que emanaram da disputa, com os guarda-redes a ajudarem à festa dos golos, já que ambos ficaram mal numa ou noutra fotografia.

Jorge Jesus
"Jogo de inteligência"

Depois de uma derrota, em casa de um gigante europeu, o Belenenses mostrou que está pronto para se dedicar de corpo e alma ao campeonato e arrancou a um rival histórico a primeira vitória fora de portas. A reacção à despedida da Taça UEFA, frente ao Bayern de Munique, não poderia ter sido melhor, elogiou Jorge Jesus, cujas primeiras palavras foram para o adversário. "Uma boa equipa, difícil, que, estando sempre em desvantagem no marcador, nunca se entregou e complicou a nossa estratégia de jogo", afirmou o técnico, que receava que a "fadiga" europeia tornasse tudo ainda mais complicado, mas foi agradavelmente surpreendido pela resistência do plantel azul, e aquilo a que assistiu foi a "um excelente jogo, de uma equipa muito inteligente" e cuja "experiência competitiva" acabou por ser decisiva para ir recuperando a vantagem que o Boavista por duas vezes conseguiu anular. "Estão de parabéns por esta vitória e por estarmos no meio da tabela", concluiu Jorge Jesus.

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