JORNAIS DESPORTIVOS (2ª FEIRA - 01/05/2006)

Arbitragem

PAULO PARATY (7) Despercebido.

Melhor em Campo

SILAS (6) Num jogo em que a força ditou lei, só quando a bola chegou aos pés do dez azul houve, de facto, alguma emoção. Encostado à esquerda, foram muitas as vezes que deixou Pedro Silva no chão. Pena que os colegas não tenham aproveitado...

Sala de Imprensa

JOSÉ COUCEIRO (treinador do Belenenses)

Coimbra com mais encanto

ESTADOS de espírito bem distintos no final do jogo, fruto de um empate que, embora coloque as duas equipas um ponto mais perto da manutenção, apenas agradou Nelo Vingada. De facto, satisfação era algo que José Couceiro não transparecia no final do encontro. «A Académica ganhou um ponto, nós perdemos dois», atirou o treinador do Belenenses, explicando depois a razão para a frustração: «Podíamos ter resolvido a nossa situação e não o conseguimos. Agora vamos para Barcelos sem pensar em terceiros, concentrando-nos apenas em conseguir um resultado positivo, o único que nos dá de facto a garantia da manutenção.»Analisando o jogo, Couceiro reconheceu que os nervos terão afectado a sua equipa nos primeiros minutos: «Não entrámos bem na partida, parece-me que os jogadores acusaram a importância do encontro. Mas depois pegámos no jogo, dominámos, mas não conseguimos concretizar as oportunidades para marcar.»

NELO VINGADA (treinador da Académica)

«Uma passo bom»

Nelo Vingada, por seu lado, era um treinador bem mais contente. «Se ganhássemos daríamos um passo decisivo para a manutenção, o empate é um passo relativamente bom», disse o técnico da Académica, que fez questão de frisar a justeza do resultado: «Foi um jogo sofrido, disputado com grande intensidade. Na primeira parte fomos mais esclarecidos, criámos algumas ocasiões de golo. Após o intervalo o Belenenses entrou melhor, embora sem ter criado situações de perigo. Penso que o resultado é adequado ao que se passou.» A terminar, Vingada falou sobre o último jogo da prova, em casa frente ao Marítimo. «Sem estarmos a salvo, demos um salto para uma situação de algum confronto quando pensamos nessa partida», concluiu.

Binómio do medo

O receio de perder foi mais forte que a necessidade de ganhar, para Belenenses e Académica. As duas equipas, que depois deste empate ainda não conseguiram fugir da zona menos desejada da Liga, pareceram bastante satisfeitas pelo ponto somado. Em fundo esteve sempre esse medo profundo de conceder um golo frente a um rival directo, o que teve duas evidências: um jogo lento e sem grandes emoções. Tanto de um lado como de outro, faltou sempre a necessária chama para contrariar este binómio nascido do medo de um eventual desastre e entusiasmar um público mais vibrante com os acontecimentos noutros estádios (via rádio) que com o espectáculo do Restelo.

Com o resultado conseguido e com a conjuntura da jornada, o Belenenses fica mais próximo da manutenção mas terá uma deslocação dramática a Barcelos. Aos pupilos de José Couceiro bastará um empate e até uma derrota pode servir, consoante o que fizerem adversários directos. Quanto à Académica, receberá o Marítimo e também depende de si.

Talvez por saberem disto, os dois conjuntos entraram em campo com pouca ambição, facto que se manteve até final. Na fase inicial os estudantes até se mostraram mais corajosos e com uma frente atacante com três homens (Rui Miguel, N’Doye e Joeano), estando Fernando como apoio central ao ponta-de-lança. Roberto Brum e Andrade, de picareta na mão, eram os suportes da defesa. No entanto, e apesar do ímpeto inicial, a Académica foi entregando a iniciativa ao adversário sem que, até então, causasse perigo significativo. Na segunda parte, então, os academistas abdicaram por completo até do contra-ataque, segurando cada vez com mais força o seu pontinho.

À sombra dos outros

Do lado do Belenenses, há que reconhecer que, entre altos e baixos exibicionais, até esteve mais perto de vencer e, não fora Pedro Roma, talvez os três pontos ficassem mesmo no Restelo. O começo do jogo não foi bom para os da casa e nem os empenhos “energéticos” de José Pedro, Silas e Meyong foram suficientes para furar as marcações. Até ao intervalo o quarteto defensivo do Belenenses, bem apoiado por Sandro Gaúcho, não sentiu dificuldades de maior em manter a retaguarda protegida. E mesmo antes do apito para o descanso Paulo Sérgio teve ocasião soberana para marcar e, quem sabe, evitar mais uma semana de sobressalto no coração dos adeptos dos azuis. Mas Vítor Vinha não deixou.

A segunda parte veio e foi-se com uma pobre história para contar. Com um Belenenses mais dono do jogo, a Académica, já sem Fernando, encolheu-se e até N’Doye e Rui Miguel passaram mais tempo no seu meio-campo que no do adversário. Os estudantes, à sombra dos resultados de outros, pareceram não querer arriscar mais. Refira-se, ainda, que as apostas de José Couceiro e de Nelo Vingada vindas dos bancos foram semelhantes: nada deram a mais às respectivas equipas.

O ÁRBITRO
Depois dos nervos, a bonança

Paulo Paraty controlou bem a partida, mesmo tendo começado por mostrar alguma intranquilidade. Logo aos 10’ poderia ter mostrado um cartão a Fernando, numa entrada por trás mas optou por não o fazer e manteve este critério. Os jogadores não complicaram e a política foi, afinal, bem escolhida. Aos 82’, os adeptos queixaram-se de uma alegada falta de Zé Castro na área visitante mas pareceu que sem razão.

A ESTRELA: PEDRO ROMA (7)
Império transferido...

Se de um lado estava o “Imperador” Marco Aurélio, do outro estava Pedro Roma. E foi este que usou a coroa durante grande parte do tempo. O guardião foi o maior responsável pelo jogo ter terminado sem golos, sobretudo sem a sua equipa sofrer qualquer tento. Não é novidade, nem desconhecida a sua aptidão para o lugar e ontem fez questão de o sublinhar novamente com estiradas de grande nível. Aos 17’, perante Gaspar, aos 61’ frente a Rúben Amorim e por fim um estupendo voo a remate de José Pedro.

José Couceiro
"Situação não é pior que antes desta jornada"

O treinador do Belenenses, José Couceiro, afirmou que a sua equipa “perdeu dois pontos e que a Académica ganhou um”. Para o técnico dos azuis o domínio foi total, exceptuando os primeiros momentos de jogo. “A equipa não entrou bem. Tomámos conta do jogo depois, perante um adversário que jogou muito fechado e à espera do contra-ataque. A nossa situação não é pior do que antes desta jornada.” Na opinião de Couceiro faltou concretizar as oportunidades criadas ao longo do desafio para conseguir segurar logo ontem a manutenção. Depois o responsável técnico do emblema do Restelo acrescentou que agora é necessário pensar apenas no jogo do Gil Vicente, para cumprir os “objectivos mínimos” – ficar na Liga. “Não queremos pensar nos resultados de terceiros”.

Nelo Vingada
“Empate é um passo relativamente bom”

Nelo Vingada reconheceu ontem que a vitória teria sido o resultado que mais desejava. Mesmo sem ter conquistado os três pontos e obrigado a esperar pela última jornada para decidir onde irá jogar na próxima época, o treinador da Briosa considerou igualmente o resultado perante o Belenenses como algo positivo. “Foi um jogo sofrido, com grande ansiedade. Se tivéssemos ganho seria um passo decisivo. O empate é um passo relativamente bom. Sem estarmos a salvo demos um passo para algum conforto.” O técnico dos estudantes admitiu também que a sua equipa esteve melhor até ao intervalo. “Foi uma primeira parte mais esclarecida, onde perdemos algumas ocasiões. O resultado ajusta-se ao que se passou em campo.”

Belenenses-Académica, 0-0: Calvário continua

AFLIÇÃO TIROU DISCERNIMENTO E ARROJO A AMBAS AS EQUIPAS

Azuis e estudantes realizaram uma partida calculista, sem oportunidades de golo, adiando a decisão sobre o futuro para a última jornada.

O Belenenses e a Académica empataram ontem a zero no Restelo e não conseguiram dar mais do que um pequeno passo rumo à permanência, prolongando assim o calvário até à última jornada, na qual só a conjugação de resultados favoráveis pode permitir a ambos alcançar os objectivos.

A posição aflitiva na tabela classificativa tirou discernimento e arrojo na tentativa de marcar e, apesar de o Belenenses ter estado mais perto da vantagem, a verdade é que raras vezes a bola chegou com perigo a qualquer uma das balizas.

O receio foi a palavra de ordem desde o início do encontro. José Couceiro optou por uma estratégia com quatro defesas, à frente da qual colocou Sandro Gaúcho para as compensações. Um pouco mais à frente Rúben Amorim e José Pedro tinham a missão de alimentar um ataque constituído por Silas, na esquerda, Paulo Sérgio na direita e Meyong sobre o centro. Um esquema ousado que não surtiu os efeitos desejados, até porque a Académica respondeu com a aposta em dois trincos – Brum e Andrade – que tinham mais a missão de destruir.

Académica entra bem

Lançados os dados, até foi a Académica que entrou melhor. N’Doye dava algum trabalho a Amaral sobre o lado esquerdo, enquanto Fernando mostrava, pelo menos, a intenção de servir Joeano da melhor forma. O Belenenses mantinha-se na expectativa, procurando invariavelmente que a bola chegasse até Meyong, bem vigiado por Ezequias, através de passes longos.

Só a meio da primeira parte os homens do Restelo começaram a assumir o meio-campo e a tentar construir algumas jogadas com nexo. Silas tornou-se o homem mais perigoso até ao intervalo, visto terem saído dos seus pés os lances mais perigosos. Foi, inclusivamente, de uma jogada da sua autoria que nasceu o canto que proporcionou a melhor ocasião azul do primeiro tempo. Pelé subiu à área contrária, cabeceou e ofereceu o golo a Gaspar. Valeu a defesa por instinto de Pedro Roma.

Até ao intervalo nada se alterou. O Belenenses dominava, a Académica fechava-se e ninguém conseguia entrar na área adversária.

Um pontinho

Depois do intervalo, Nelo Vingada terá pensado que seria bom garantir, pelo menos, um pontinho no Restelo. O Belenenses apareceu mais afoito e os estudantes optaram por povoar ainda mais o meio campo, deixando Joeano sozinho na frente para o que desse e viesse.

Como resultado, o que se viu foi o Belenenses a tentar trocar a bola a meio-campo para, posteriormente, romper a defesa dos estudantes. Nunca o conseguiu. Em primeiro lugar, porque Brum e Andrade não consentiam veleidades a homens como José Pedro e Rúben Amorim; em segundo, porque Meyong foi anulado desde o início pelo eficiente Ezequias e, finalmente, porque o Silas da primeira parte baixou de rendimento na segunda.

Uma ocasião

Era mais evidente que só através de um erro alguém podia chegar à vantagem. Foi o que aconteceu aos 71’, quando Vítor Vinha coloca infantilmente a bola nos pés de José Pedro em zona frontal à baliza. Este último progrediu, rematou, mas Pedro Roma fez a defesa da tarde, desviando para canto.

O empate parece ter agradado, mas o seguro morreu de velho.

Árbitro

Paulo Paraty (3). Realizou uma exibição regular e sem grandes problemas, conseguindo impor sempre a sua autoridade. Mostrou apenas um cartão amarelo – a José Pedro – ao longo dos noventa minutos e por protestos a uma decisão sua.

Belenenses-Académica, 0-0 (ficha)

Belenenses e Académica não conseguiram melhor do que um empate sem golos este domingo, no Estádio do Restelo. O jogo até foi bem disputado mas nenhuma das equipas conseguiu chegar ao golo e garantir uma vitória que, no caso da equipa da casa, garantiria a manutenção.

Com este resultado nenhuma das equipas pode festejar a manutenção, ainda que ambas fiquem com boas perspectivas de conseguir esse objectivo. Os azuis do Restelo deslocam-se a Barcelos na última jornada e a Briosa recebe o Marítimo.

Belenenses-Académica, 0-0 (crónica)

Pois é! As contas continuam para Belenenses e Académica. Se no final do ano lectivo muito se fala do mau aproveitamento dos estudantes portugueses em matemática, temos de reforçar que este domingo no Restelo estiveram não 22, mas sim vários milhares de «alunos» que já garantiram presença naquilo que podemos chamar de: final do Mestrado em Matemática. Sim, isso mesmo. Jogadores, equipa técnica e toda a estrutura de Belenenses e Académica juntaram-se aos adeptos dos dois clubes e fizeram bem as contas da manutenção. Depois no nulo, cada uma das equipas somou apenas um ponto e continuam a depender apenas de si próprias para permanecer na Liga.

Para os «azuis» e para a Briosa basta um empate na derradeira jornada para garantir a permanência. Mal soou o apito final, todos se interessaram em saber os resultados dos outros jogos. Nas bancadas os golos de F.C. Porto, Sporting e U. Leiria foram festejados pelos adeptos dos dois clubes. Os jogadores, esses, só fizeram contas nos balneários e todos abandonaram o Restelo de sorriso no rosto.

A felicidade evidenciada pelos que jogaram, e não só, era o reflexo do sentimento de dever cumprido. Belenenses e Académica queriam a vitória para respirarem de alívio, mas até se contentam com o empate.

No relvado, durante 90 minutos, assistiu-se a um jogo com alguns momentos de interesse, principalmente na primeira parte quando as duas equipas jogaram de forma aberta e buscaram o golo.

À medida que os minutos passavam o Belenenses tomava conta do encontro, dominava e era a equipa mais atrevida. Na segunda parte a Académica deu total liberdade aos pupilos de José Couceiro e numa clara estratégia de Nelo Vingada a Briosa passou a defender muito atrás. Se é verdade que não criou perigo a Marco Aurélio, não é menos verdade que conseguiu manter inviolável a baliza de Pedro Roma.

A entrega dos «azuis» de nada serviu. Com Meyong bem anulado por Ezequias, eram Zé Pedro e Silas que mais desequilibravam, mas a defesa academista conseguiu travar a pressão da equipa do Restelo.

Com este empate o Belenenses permanece em 12º lugar com 39 pontos e irá a Barcelos com uma única preocupação: não perder, já que o empate serve para a manutenção. Esse é também o sentimento da Académica para a recepção ao Marítimo e eles sabem o que dizem, pois já estão doutorados em... fazer contas.

Belenenses-Académica, 0-0 (destaques)

Silas - As melhores jogadas do Belenenses tiveram o carimbo do camisola 10. Pela esquerda levou sempre a melhor sobre o opositor directo. Combinou muito bem com os companheiros da frente, principalmente com Zé Pedro, «sacando» cruzamentos e remates que colocaram a defesa dos estudantes em sentido.

Zé Pedro - Contribuiu para a melhor fase do Belenenses no jogo e para o domínio evidenciado pelos «azuis». Fez o que se pede a quem joga nas costas do avançado, transportando bem a bola para o ataque e abrindo linhas de passe a desmarcar o trio da frente. De todas as jogadas que fez, protagonizou a melhor talvez aos 71 minutos quando perante a pressão de Zé Castro rematou colocado, obrigando Pedro Roma a voar para defender para canto.

Vitor Vinha - Esteve em destaque, principalmente na primeira parte, pela segurança defensiva que apresentou, cortando lances perigosos do ataque do Belenenses. Em cima do intervalo negou o golo a Paulo Sérgio e aos 63 minutos tirou a bola de Meyong, dentro da área. Para além de fazer o que lhe competia, este potencial internacional português no Europeu sub-21 também subiu no terreno (36m) para cruzar largo, e bem, para a área dos «azuis». Valeu o corte de Rui Jorge na hora exacta, antecipando-se a Rui Miguel.

Pedro Silva - Teve a difícil tarefa de travar o ataque o Belenenses, que se desenrolou preferencialmente pelo seu flanco e sentiu muitas dificuldades para travar não só Silas, mas também Zé Pedro e Rui Jorge, quando este subiu para apoiar o ataque. O facto de não ter apenas que se preocupar com o 10 do Belenenses, dificultou a missão do lateral-direito da Briosa, mas no segundo tempo esteve mais seguro.

Roberto Brum - Teve o mérito de estar bastante concentrado a defender, sendo fundamental para travar o ataque da equipa do Restelo, conseguindo segurar o meio-campo na segunda-parte, quando a Académica quase que se remeteu a defender. Tomou ainda a iniciativa de lançar Joeano (73m), na escassa jogada de ataque que os estudantes fizeram no segundo tempo, mas o avançado não chegou à bola.

Couceiro (Belenenses): «Académica acaba por ganhar um ponto e nós por perder dois»

José Couceiro, treinador do Belenenses, fez da seguinte forma a leitura do empate em casa com a Académica (0-0) e de como ficaram as contas da tão desejada manutenção na Liga:

«Não entrámos muito bem no jogo pois a equipa acusou excessivamente a importância deste jogo, mas depois melhorámos a qualidade do nosso futebol, equilibrámos e tomámos conta do encontro. A Académica jogou fechada para sair em contra-ataque, como esperávamos. Sabíamos que ia ser assim. A Académica acaba por ganhar um ponto e nós por perder dois. Para vencermos faltou-nos concretizar. Na segunda parte não me lembro de nenhuma oportunidade de Académica. Tiveram sim alguns remates de meia distância. Não conseguimos marcar por demérito nosso ou por mérito do Pedro Roma. A situação não é pior do que nesta jornada e temos de não pensar em terceiros. Temos de pensar no nosso jogo e em vitória, que é o único resultado que nos interessa.»

Zé Pedro (Belenenses): «Se empatarmos em Barcelos chega para ficar»

Zé Pedro formou com Silas a dupla de melhores jogadores este domingo no Restelo. No final do jogo o médio do Belenenses comentou da seguinte forma o empate com a Académica e as contas para a manutenção que será decidida em Barcelos, num jogo onde não irá jogar pois viu o quinto cartão amarelo:

«Sabíamos que era importante este jogo porque se tivéssemos ganho ficávamos mais descansados e iríamos encarar a semana de trabalho e o próximo jogo de outra forma. Fizemos contas no balneário, agora temos uma saída fora em Barcelos e se empatarmos chega para ficar. É um jogo para ganhar mas se não der não podemos é perder. Para além do Penafiel que já desceu estamos em vantagem com V. Guimarães, Rio Ave e Naval. Durante a semana o lema vai ser que não podemos perder, mas temos de ir jogar para ganhar pois se formos jogar para o empate estamos mais perto de perder.»

Belenenses: veja onde há risco de descida

O Belenenses é a última equipa em risco de descida à II Liga. A formação de José Couceiro tem uma deslocação difícil a Barcelos, na última jornada e sabe desde já que uma vitória ou um empate lhe garantem a permanência entre os grandes. Mesmo a derrota poderá não ser fatal. O Belenenses só desce se perder mas, para além disso, é preciso que se verifiquem as seguintes condições: o Paços de Ferreira tem de pontuar, a Académica tem de empatar ou ganhar e a Naval tem de ganhar.

Se isso acontecesse, com o empate da Académica teríamos a equipa do Restelo num desempate a três, (Belenenses, Naval e Académica todos com 39 pontos), registando-se desvantagem da equipa de José Couceiro. O mesmo destino viria a suceder se a Académica ganhasse: nesse caso, ficavam apenas Belenenses e Naval com 39 pontos, situação em que o desempate é favorável à equipa da Figueira da Foz, que venceu os dois jogos com o Belenenses.